cuidado com quem você leva para dentro de sua casa
Era tarde da noite quando, bastante embriagado, Rodrigo saiu da festa
com uma mulher loira, corpo de violão e cabelos lisos e longos. Ela era,
sem dúvidas, uma mulher linda. prostituta a qual Rodrigo levou para
dentro de sua casa, sem nem sequer ter conversado um pouco com a moça.
Depois de uma longa noite de bebedeiras, ele só queria encerrar tudo
aquilo com um maravilhoso momento de prazer.
Chegando em casa, Rodrigo mal pôde esperar para levar aquela mulher
linda para dentro de seu quarto. Jogou-a na cama e, depois de
satisfazer todos os seus desejos, os dois adormeceram em um sono
profundo.
Porém, Rodrigo acordou algum tempo depois, e assustou-se por ainda
estar de madrugada. Achou estranho porque tanto ele quanto a moça havia
bebido demais, e era para ele ter apagado. Sim, ele apagou, mas acordou
pouco tempo depois com a sensação de que o quarto estava gelado, como se
um ar-condicionado estivesse ligado com a temperatura muito baixa. Ele
achou estranho, pois, era dezembro e aquele dia havia sido um dia muito
quente, típico da época do ano em que se encontrava.
Rodrigo puxou a coberta para tentar se livrar daquele frio e, nesse
momento, ele se assustou. Um barulho surgiu ao lado dele. Era um som
que se assemelhava a um ronco, mas que ele não sabia explicar muito bem.
Não acreditava que uma mulher tão linda e perfeita poderia roncar
daquela maneira, mas ele ignorou o fato e tentou, mais uma vez, puxar a
coberta. Porém, ela estava pesada demais. Como que uma mulher poderia
pesar tanto assim? Ela nem se mexia, estava em um sono profundo que só
sabia roncar e mais nada. Mas... algo o impressionava naquele ronco...
Aquele ronco parecia mais um rosnado do que um ronco. Mas ele se achou
um tolo:
- Nossa, ela deve estar mesmo, muito, mas muito cansada.
Ele se levanta da cama e pega em seu guarda-roupas um cobertor grosso
que pudesse o proteger um pouco daquele frio.
Quando ele se deitou novamente ao lado da moça e começou a se ajeitar
em baixo da coberta, ela se mexeu e suspirou, como quem se sente
incomodado durante seu sono. Rodrigo então, esticou a mão e a acariciou
por cima dos lençóis. Acariciou-a e depois, cobriu-se todo para tentar
dormir. Enquanto ele estava com os olhos fechados, começou a pensar
naquele suspiro. Ele não era comum. tamanho foi o calafrio que ele
sentiu ao se lembrar com mais detalhe do grave suspiro que a mulher
tinha dado no momento em que ele se ajeitava embaixo das cobertas. Por
um determinado momento ele chegou até a pensar:
- Não, bebidas alcoólicas não fazem a gente confundir mulher com homem, eu
tenho certeza de que eu trouxe uma mulher para a minha casa.
Riu de si próprio e tentou dormir. estava quase conseguindo quando ele
sentiu ela se mexer e suspirar enquanto se levantava. Era um suspiro
pesado e grave, mais grave do que o comum. Rodrigo começou a sentir
calafrios. Algo lhe dizia que ali, ao seu lado, não estava a mulher com
quem ele tinha escolhido para passar a noite em sua casa. deitado com a
cabeça coberta ele estava e assim ficou, observando cada movimento do
que quer que fosse aquilo.
A mulher, ou, o que deveria ser a mulher se sentou na cama e ele a
ouviu calçar os chinelos e sair do quarto normalmente, indo em direção
ao banheiro.
Neste momento, mesmo bastante assustado, Rodrigo descobriu a cabeça e
resolveu olhar o que aquela mulher tinha deixado ali na cama ao se
levantar e, tamanho foi o susto quando ele viu tufos de pelos. Sim, de
pelos como se algum animal estivesse deitado ali ao seu lado. Isso o
deixou ainda mais espantado.
Ele ouve então, os chinelos se arrastarem em direção ao quarto.
Rodrigo ficou paralisado, ele não conseguia se mexer de forma alguma.
Então ele viu, vindo em direção à porta do quarto uma criatura
completamente peluda, em formato humano. a cabeça era como a de um
cachorro e era pendida para o lado e balançava conforme a criatura
caminhava. Aquilo parou no pé da cama, apoiou as mãos na cama e mostrou
para Rodrigo uma fileira de dentes pontudos. Neste momento, Rodrigo deu
um pulo e abriu os olhos, vendo-se deitado em sua cama. Suspirou de
alívio ao pensar que tudo aquilo não passava de um pesadelo! Viu que já
estava claro, então ele esticou a mão para o lado afim de tocar na
mulher, mas algo o fez recuar. Notou que o cobertor que estava em cima
dele era o mesmo que ele sonhara que tinha pego no guarda-roupas, o que
o deixou mais confuso. Rodrigo se sentou na cama, olhou para o lado e
não viu ninguém, então ele puxou a coberta que deveria estar cobrindo a
mulher, e realmente não havia nada embaixo daquela coberta a não ser
alguns tufinhos de pelos negros que parecia ser de um animal como os
que ele viu no sonho. Então era real? Aliás, com o que foi então que
Rodrigo passou a noite? pensando nisso, Rodrigo só conseguia pensar em
correr dali. Colocou os pés para fora da cama e saltou, porém, ele
parou antes de chegar à porta. Parou ao ouvir novamente aquele ronco,
que agora, ele tinha mais do que certeza que não era ronco, e sim um
rosnado, e o mais assustador. Eles vinham agora de debaixo da cama.
O que quer que Rodrigo tenha levado para dentro de casa estaria sempre
lá, esperando para mais uma hora de dormir.
Cuidado com quem você leva para dentro de sua casa. Ela só quer uma cama
quentinha pra dormir...
com uma mulher loira, corpo de violão e cabelos lisos e longos. Ela era,
sem dúvidas, uma mulher linda. prostituta a qual Rodrigo levou para
dentro de sua casa, sem nem sequer ter conversado um pouco com a moça.
Depois de uma longa noite de bebedeiras, ele só queria encerrar tudo
aquilo com um maravilhoso momento de prazer.
Chegando em casa, Rodrigo mal pôde esperar para levar aquela mulher
linda para dentro de seu quarto. Jogou-a na cama e, depois de
satisfazer todos os seus desejos, os dois adormeceram em um sono
profundo.
Porém, Rodrigo acordou algum tempo depois, e assustou-se por ainda
estar de madrugada. Achou estranho porque tanto ele quanto a moça havia
bebido demais, e era para ele ter apagado. Sim, ele apagou, mas acordou
pouco tempo depois com a sensação de que o quarto estava gelado, como se
um ar-condicionado estivesse ligado com a temperatura muito baixa. Ele
achou estranho, pois, era dezembro e aquele dia havia sido um dia muito
quente, típico da época do ano em que se encontrava.
Rodrigo puxou a coberta para tentar se livrar daquele frio e, nesse
momento, ele se assustou. Um barulho surgiu ao lado dele. Era um som
que se assemelhava a um ronco, mas que ele não sabia explicar muito bem.
Não acreditava que uma mulher tão linda e perfeita poderia roncar
daquela maneira, mas ele ignorou o fato e tentou, mais uma vez, puxar a
coberta. Porém, ela estava pesada demais. Como que uma mulher poderia
pesar tanto assim? Ela nem se mexia, estava em um sono profundo que só
sabia roncar e mais nada. Mas... algo o impressionava naquele ronco...
Aquele ronco parecia mais um rosnado do que um ronco. Mas ele se achou
um tolo:
- Nossa, ela deve estar mesmo, muito, mas muito cansada.
Ele se levanta da cama e pega em seu guarda-roupas um cobertor grosso
que pudesse o proteger um pouco daquele frio.
Quando ele se deitou novamente ao lado da moça e começou a se ajeitar
em baixo da coberta, ela se mexeu e suspirou, como quem se sente
incomodado durante seu sono. Rodrigo então, esticou a mão e a acariciou
por cima dos lençóis. Acariciou-a e depois, cobriu-se todo para tentar
dormir. Enquanto ele estava com os olhos fechados, começou a pensar
naquele suspiro. Ele não era comum. tamanho foi o calafrio que ele
sentiu ao se lembrar com mais detalhe do grave suspiro que a mulher
tinha dado no momento em que ele se ajeitava embaixo das cobertas. Por
um determinado momento ele chegou até a pensar:
- Não, bebidas alcoólicas não fazem a gente confundir mulher com homem, eu
tenho certeza de que eu trouxe uma mulher para a minha casa.
Riu de si próprio e tentou dormir. estava quase conseguindo quando ele
sentiu ela se mexer e suspirar enquanto se levantava. Era um suspiro
pesado e grave, mais grave do que o comum. Rodrigo começou a sentir
calafrios. Algo lhe dizia que ali, ao seu lado, não estava a mulher com
quem ele tinha escolhido para passar a noite em sua casa. deitado com a
cabeça coberta ele estava e assim ficou, observando cada movimento do
que quer que fosse aquilo.
A mulher, ou, o que deveria ser a mulher se sentou na cama e ele a
ouviu calçar os chinelos e sair do quarto normalmente, indo em direção
ao banheiro.
Neste momento, mesmo bastante assustado, Rodrigo descobriu a cabeça e
resolveu olhar o que aquela mulher tinha deixado ali na cama ao se
levantar e, tamanho foi o susto quando ele viu tufos de pelos. Sim, de
pelos como se algum animal estivesse deitado ali ao seu lado. Isso o
deixou ainda mais espantado.
Ele ouve então, os chinelos se arrastarem em direção ao quarto.
Rodrigo ficou paralisado, ele não conseguia se mexer de forma alguma.
Então ele viu, vindo em direção à porta do quarto uma criatura
completamente peluda, em formato humano. a cabeça era como a de um
cachorro e era pendida para o lado e balançava conforme a criatura
caminhava. Aquilo parou no pé da cama, apoiou as mãos na cama e mostrou
para Rodrigo uma fileira de dentes pontudos. Neste momento, Rodrigo deu
um pulo e abriu os olhos, vendo-se deitado em sua cama. Suspirou de
alívio ao pensar que tudo aquilo não passava de um pesadelo! Viu que já
estava claro, então ele esticou a mão para o lado afim de tocar na
mulher, mas algo o fez recuar. Notou que o cobertor que estava em cima
dele era o mesmo que ele sonhara que tinha pego no guarda-roupas, o que
o deixou mais confuso. Rodrigo se sentou na cama, olhou para o lado e
não viu ninguém, então ele puxou a coberta que deveria estar cobrindo a
mulher, e realmente não havia nada embaixo daquela coberta a não ser
alguns tufinhos de pelos negros que parecia ser de um animal como os
que ele viu no sonho. Então era real? Aliás, com o que foi então que
Rodrigo passou a noite? pensando nisso, Rodrigo só conseguia pensar em
correr dali. Colocou os pés para fora da cama e saltou, porém, ele
parou antes de chegar à porta. Parou ao ouvir novamente aquele ronco,
que agora, ele tinha mais do que certeza que não era ronco, e sim um
rosnado, e o mais assustador. Eles vinham agora de debaixo da cama.
O que quer que Rodrigo tenha levado para dentro de casa estaria sempre
lá, esperando para mais uma hora de dormir.
Cuidado com quem você leva para dentro de sua casa. Ela só quer uma cama
quentinha pra dormir...
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