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Mostrando postagens de junho, 2019

O segredo

Carla era uma mulher muito bonita, e foi por ela que Daniel se apaixonou. Ele conheceu ela em seu trabalho, começaram a conversar, até iniciarem um romance. Como todo início de namoro, o deles não foi diferente. Tudo era ótimo. Na cama, eles se davam super bem. Daniel ficava fascinado com o quão boa era aquela mulher na cama Era algo surreal. Um Prazer que nenhuma outra mulher já havia lhe dado. Estavam apaixonados.   Um pouco mais de um ano de relacionamento, resolveram morar juntos. No início, Carla relutou um pouco. Ela dizia a ele que gostava de morar sozinha, gostava de privacidade e nunca tinha se juntado com ninguém. Mas foi depois de muita insistência, que ela acabou aceitando ir morar com Daniel. Ele precisava dela todos os dias. Parecia viciado nela, no seu corpo, no seu cheiro, beijo, sexo. Nas primeiras semanas morando juntos, mil maravilhas. Daniel lhe apresentou a sua família todo animado, e Carla? Carla era uma moça cativante, tinha um sorriso delicado no rosto, seus...

Escolha fatal

O bolo estava cheirando a casa inteira. Clarice havia preparado uma surpresa para o seu esposo, pois, era aniversário dele. Ele era um executivo muito bem sucedido na vida, e ela era advogada, e juntos, eles tinham uma vida ótima financeiramente, e o relacionamento deles que já tinha dez anos de existência também parecia ótimo. Era aniversário de Cláudio, e Clarice havia preparado um bolo do jeito que ele gostava. Era só ele chegar do trabalho e ela, juntamente com seus familiares e amigos já estariam lhe esperando para bater parabéns e se deliciar daquela festinha apenas para os íntimos.   Quando já se aproximava a hora de ele chegar, ela chamou a mãe dele, a dona Marlene, o irmão Marcos, a mãe dela Tamires e Antenor, um vizinho grande amigo da família com a esposa grávida de seis meses.   Estavam todos na casa à espera de Cláudio. Porém, as horas foram passando e  nada de Cláudio chegar, então, Clarice teve uma ideia: - Gente, eu já liguei pra ele e nada dele atender es...

No leito

Os bips eram perturbadores. Angélica havia sofrido um grave acidente de carro enquanto ia para o trabalho e estava dias internada sem previsão de alta. Ela havia sofrido várias fraturas e havia perdido muito sangue.   Seu namorado Ricardo, homem com quem ela namorava a três anos e recentemente haviam ficado noivos, estava agora ali, ao lado dela segurando sua mão delicada e fraca. -- Angélica, eu estou aqui. Sou eu, o Ricardo. Você pode me ouvir? A moça suspirou e deu um leve gemido cansado:  Claro! Posso te sentir, te reconhecer. Só não faço ideia de quanto tempo estou aqui. Ela disse com voz fraca. -- três semanas. Você ficou em coma, perdeu muito sangue, e a notícia que você havia despertado foi uma alegria para nós, para todos nós. ele enxuga disfarçadamente uma lágrima. Ele não quer que sua noiva perceba toda sua apreensão. - Cadê a minha mãe? Meu pai? Eles não vem me ver? Ela pergunta. Ele congela. Seus pais haviam morrido no acidente e já tinham sido velados e sepultado...

O bebê

- Você está grávida. Disse a médica para Arielle: - Grávida? Como assim, Grávida? Eu não faço sexo a seis meses. Argumentou a moça. A doutora balança a cabeça confusa e diz: - Bem... Eu não sei. Só sei que você está grávida. Arielle saiu do consultório muito confusa. Ela havia terminado seu relacionamento  a uns seis meses, como seria possível o diagnóstico de gravidez? Depois de muito pensar, Arielle chegou a uma conclusão. Depois de solteira, ela passou a frequentar bailles, e poderia ser que ela tenha caído no boa noite Cinderela e alguém poderia ter abusado dela. Era a única explicação para o seu estranho diagnóstico de gravidez.   naquele mesmo dia, Arielle procurou uma clínica clandestina e realizou o aborto, arrancando de dentro de si aquele embrião de seis semanas. Porém, um mês se passou e nada de menstruação. Os enjjoos continuavam, e novamente, os testes de gravidez e exames de sangue davam positivo.   Mesmo assustada, Arielle resolveu não fazer mais nada, e de...

O Assassino do Tufo

"Mais uma vítima encontrada morta com um tufo de cabelo dentro da boca."   Era o que diziam as manchetes nos jornais. Fabiana e Cristina eram duas  irmãs adolescentes que adoravam frequentar baladas e não acreditava nessa história de um assassino que matava e colocava um tufo de cabelo na boca da vítima: - Estão vendo meninas? Vocês não vão mais sair, vocês não vão à baladas neste fim de semana! Dizia dona Iara, mãe das duas meninas, que já vivia preocupada com o pai das moças que trabalhava o dia inteiro como vigia, e sua preocupação era ainda maior quando ele era contratado para fazer plantão durante à noite.   A série de assassinatos aconteciam no intervalo de um mês, dois, o assassino era estrategista. Ele matava suas vítimas e depois demorava meses para aparecer, deixando a população esquecer-se dele para depois voltar a matar.   Tudo que a polícia sabia é que ele tinha diversas formas de matar suas vítimas. As vítimas poderia ser de todos os sexos. Ele matava a...

A fera na estrada deserta

  as contrações estavam cada vez mais fortes. Larissa estava com trinta e nove semanas e três dias de gestação quando o trabalho de parto começou. Era por volta das nove da noite quando ela começou a sentir contrações de trinta em trinta minutos, mas ela decidiu ficar em casa e esperar as contrações chegarem a dez ou a bolsa estourar, já que ela morava perto do hospital, mais ou menos uns vinte minutos de carro, ela não tinha com o que se preocupar.   Agora já é uma e quinze da manhã e já faz quinze minutos que a bolsa estourou, e suas contrações já estavam de oito em oito minutos. Ela acordou o marido que ela havia deixado dormir quando ele chegou por volta das dez do trabalho, e vendo que ele estava cansado, ela não havia lhe contado que ela havia entrado em trabalho de parto. Mas a hora chegou, e ela precisava ir ao hospital. Estava em trabalho de parto ativo, e o pequeno Brian já não tinha mais o líquido que o protegeu durante esses nove meses: - Por que você não me disse ...