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Mostrando postagens com o rótulo Contos de terror

carnificina

Carnificina Minha casa cheirava a crime quando acordei sobressaltada. Olhei o relógio e vi que eram duas e quarenta e cinco da manhã. Me levantei, um tanto curiosa para descobrir que cheiro era aquele. Um cheiro metálico, um cheiro de morte invadia toda a minha casa. Tentei acender a luz, mas não obtive sucesso.  - Droga! Estamos sem energia! Falei, enquanto caminhava tateando as paredes até chegar à escada. No corredor, escorreguei e caí sentada em cima de algo gosmento e pegajoso que cheirava a sangue Já estava assustada por demais para ficar ali parada, mas curiosa por demais para tentar entender o que está acontecendo. Me levantei e fui descendo às escadas devagar, segurando firme no corrimão  para não escorregar em um líquido escorregadio e quente que entrava entre meus dedos conforme eu descia os degraus. Porém, quando eu estava chegando no último degrau, pude ouvir na cozinha um barulho... Um barulho que parecia de... De carne sendo cortada, e depois, mastigada: - Mãe? ...

O ABORTO

Marisa tinha dezoito anos quando começou a cursar nutrição em uma universidade próxima de sua casa. E foi no campus que ela conheceu Eduardo e se apaixonou por ele, e já no segundo semestre, estavam namorando. Porém, foi no seu segundo ano de faculdade que aconteceu. Marisa descobriu-se grávida, e ficou apavorada. Ela não queria um bebê aquela altura do campeonato. Ela estava já no terceiro período de nutrição, queria fazer muitas coisas e não queria estar grávida naquele momento. Ela contou da gravidez para Eduardo, e em seguida lhe disse que queria tirar o bebê. Eduardo ficou muito triste e se impôs: - não quer? Tem, e me dá. Ele disse, com lágrimas nos olhos: - Como você tem coragem de falar uma merda dessas? A gente fez esse filho, e por que tirar seria a melhor solução, Marisa? - Porque sou muito nova, e ainda... - Não tem ainda! Ele aumenta a voz: - Se continuar com essa ideia maluca, tu pode esquecer que somos namorados, ouviu? E foi o que aconteceu. Marisa tomou vário...

O lar acolhedor

Sabrina estava viajando tranquilamente com seu carro na estrada. Tudo estava tranquilo, exceto pela neve que caía. O inverno era rigoroso, e os relógios de rua marcavam -3 graus e Sabrina  precisaria parar o carro em algum lugar, pois, a neve estava começando a tomar a rua e ela não conseguiria dirigir por muito tempo. Ela viu ao longe, uma luz que parecia ser uma casa, e com muita dificuldade, dirigiu até lá. Na frente da casa estava escrito: lar acolhedor. Ela ficou empolgada, porque um lar aconchegante era tudo que Sabrina precisava naquele momento. Ela tocou a campainha, e uma mulher de meia idade lhe atendeu: - Boa noite? Disse Sabrina. A mulher lhe sorriu:  Boa noite, você veio procurar abrigo aqui no nosso lar acolhedor? - Éé... Sim... Gaguejou: - Eu ainda tenho muito para dirigir, só que está começando a cair neve e eu não vou conseguir dirigir por muito tempo. Explicou Sabrina. A mulher abriu mais a porta: - Oh! Entre querida! Aqui é igual coração de mãe, sempre há es...

O segredo

Carla era uma mulher muito bonita, e foi por ela que Daniel se apaixonou. Ele conheceu ela em seu trabalho, começaram a conversar, até iniciarem um romance. Como todo início de namoro, o deles não foi diferente. Tudo era ótimo. Na cama, eles se davam super bem. Daniel ficava fascinado com o quão boa era aquela mulher na cama Era algo surreal. Um Prazer que nenhuma outra mulher já havia lhe dado. Estavam apaixonados.   Um pouco mais de um ano de relacionamento, resolveram morar juntos. No início, Carla relutou um pouco. Ela dizia a ele que gostava de morar sozinha, gostava de privacidade e nunca tinha se juntado com ninguém. Mas foi depois de muita insistência, que ela acabou aceitando ir morar com Daniel. Ele precisava dela todos os dias. Parecia viciado nela, no seu corpo, no seu cheiro, beijo, sexo. Nas primeiras semanas morando juntos, mil maravilhas. Daniel lhe apresentou a sua família todo animado, e Carla? Carla era uma moça cativante, tinha um sorriso delicado no rosto, seus...

O bebê

- Você está grávida. Disse a médica para Arielle: - Grávida? Como assim, Grávida? Eu não faço sexo a seis meses. Argumentou a moça. A doutora balança a cabeça confusa e diz: - Bem... Eu não sei. Só sei que você está grávida. Arielle saiu do consultório muito confusa. Ela havia terminado seu relacionamento  a uns seis meses, como seria possível o diagnóstico de gravidez? Depois de muito pensar, Arielle chegou a uma conclusão. Depois de solteira, ela passou a frequentar bailles, e poderia ser que ela tenha caído no boa noite Cinderela e alguém poderia ter abusado dela. Era a única explicação para o seu estranho diagnóstico de gravidez.   naquele mesmo dia, Arielle procurou uma clínica clandestina e realizou o aborto, arrancando de dentro de si aquele embrião de seis semanas. Porém, um mês se passou e nada de menstruação. Os enjjoos continuavam, e novamente, os testes de gravidez e exames de sangue davam positivo.   Mesmo assustada, Arielle resolveu não fazer mais nada, e de...

O Assassino do Tufo

"Mais uma vítima encontrada morta com um tufo de cabelo dentro da boca."   Era o que diziam as manchetes nos jornais. Fabiana e Cristina eram duas  irmãs adolescentes que adoravam frequentar baladas e não acreditava nessa história de um assassino que matava e colocava um tufo de cabelo na boca da vítima: - Estão vendo meninas? Vocês não vão mais sair, vocês não vão à baladas neste fim de semana! Dizia dona Iara, mãe das duas meninas, que já vivia preocupada com o pai das moças que trabalhava o dia inteiro como vigia, e sua preocupação era ainda maior quando ele era contratado para fazer plantão durante à noite.   A série de assassinatos aconteciam no intervalo de um mês, dois, o assassino era estrategista. Ele matava suas vítimas e depois demorava meses para aparecer, deixando a população esquecer-se dele para depois voltar a matar.   Tudo que a polícia sabia é que ele tinha diversas formas de matar suas vítimas. As vítimas poderia ser de todos os sexos. Ele matava a...

A fera na estrada deserta

  as contrações estavam cada vez mais fortes. Larissa estava com trinta e nove semanas e três dias de gestação quando o trabalho de parto começou. Era por volta das nove da noite quando ela começou a sentir contrações de trinta em trinta minutos, mas ela decidiu ficar em casa e esperar as contrações chegarem a dez ou a bolsa estourar, já que ela morava perto do hospital, mais ou menos uns vinte minutos de carro, ela não tinha com o que se preocupar.   Agora já é uma e quinze da manhã e já faz quinze minutos que a bolsa estourou, e suas contrações já estavam de oito em oito minutos. Ela acordou o marido que ela havia deixado dormir quando ele chegou por volta das dez do trabalho, e vendo que ele estava cansado, ela não havia lhe contado que ela havia entrado em trabalho de parto. Mas a hora chegou, e ela precisava ir ao hospital. Estava em trabalho de parto ativo, e o pequeno Brian já não tinha mais o líquido que o protegeu durante esses nove meses: - Por que você não me disse ...

O bater de asas

  Sara era uma jovem muito inteligente, bonita e muito corajosa. trabalhava até as onze da noite, e não tinha medo algum em pegar seu carro tarde da noite e voltar sozinha pelas  estradas escuras da cidade até sua casa a quase cinquenta quilômetros da empresa onde trabalhava.   Ela ligava o som do carro e cantava suas músicas favoritas enquanto dirigia, sentindo-se bem confortável e leve depois de um longo dia de trabalho. Ela não tinha medo de nada, era valente e andava armada pra caso alguém tentasse lhe fazer algum mal. Mas essa sua coragem diminuiria em uma certa noite.   Certa noite, Sara estava voltando tranquilamente para casa cantando suas músicas favoritas em seu carro. Porém, ela sentiu necessidade de ir ao banheiro, mas ela estava em uma estrada longa cercada de matos e não tinha como. Mas ela estava muito apertada, e como ela era uma pessoa prudente e não gostava de ultrapassar os limites de velocidade estabelecidos pelas placas, ela resolveu parar o carr...