O segredo

Carla era uma mulher muito bonita, e foi por ela que Daniel se apaixonou. Ele conheceu ela em seu trabalho, começaram a conversar, até iniciarem um romance.
Como todo início de namoro, o deles não foi diferente. Tudo era ótimo. Na cama, eles se davam super bem. Daniel ficava fascinado com o quão boa era aquela mulher na cama Era algo surreal. Um Prazer que nenhuma outra mulher já havia lhe dado. Estavam apaixonados.
  Um pouco mais de um ano de relacionamento, resolveram morar juntos. No início, Carla relutou um pouco. Ela dizia a ele que gostava de morar sozinha, gostava de privacidade e nunca tinha se juntado com ninguém. Mas foi depois de muita insistência, que ela acabou aceitando ir morar com Daniel.
Ele precisava dela todos os dias. Parecia viciado nela, no seu corpo, no seu cheiro, beijo, sexo. Nas primeiras semanas morando juntos, mil maravilhas. Daniel lhe apresentou a sua família todo animado, e Carla? Carla era uma moça cativante, tinha um sorriso delicado no rosto, seus olhos azuis como mar, ela era cativante, e foi super aprovada pela família de Daniel. A única que não gostou dela foi sua mãe, a dona Neuza. Neuza não via nada de delicado nela, mas sim, macabro.
 me arrepiei inteira quando bati os olhos nessa menina.
Ela diz para Daniel:
- Ah mãe! Vai começar com essas implicâncias de sogra?
Daniel pergunta enquanto sorri:
- Eu... Não sei.
A mulher engasga:
 Algo nela não me caiu bem. Achei ela uma boa moça e que parece gostar de você, mas... Eu não sei, algo nela não me caiu bem. Eu senti algo malíguino nela.
Diz Neuza, apreensiva. Daniel ficou calado e abaixou a cabeça. Neuza segura em seu queixo e ergue novamente seu rosto fazendo-o olhar pra ele:
- Eu só quero te ver bem. Eu sei que você está feliz com ela filho, mas cuidado! Qualquer coisa, sua mãe está aqui pra te ajudar, e vai estar sempre orando por você.
Ela abraça o filho, e ele carinhosamente beija o rosto da mãe e sai.

As primeiras semanas morando com Carla foram mil maravilhas. Mas foi então, que Daniel começou a notar que sua mãe estava certa...
Numa certa vez, Carla virou para Daniel e disse:
 Eu... Preciso passar essa semana fora. Eu recebi uma ligação e minha mãe está muito doente, e eu preciso tirar pelo menos uma semana no mês para ficar com minha mãe.
- Oh querida!
Ele diz, acariciando-lhe os cabelos:
- Tudo bem, fique com sua mãe. É uma pena eu não poder ir com você, eu trabalho muito, mas quando eu tirar férias, quero conhecer essa sua mãezinha que mora tão longe e que agora está adoentada.
Carla enche os olhos de lágrimas.
- Ela ficará bem, e você terá o privilégio de vê-la com saúde se deus quiser.
A semana então chega, e Carla sai para visitar sua mãe. Daniel achou aquilo super normal, pois, antes de morar com ele, Carla já lhe havia falado sobre sua mãe doente.
Porém, algo de estranho começou a acontecer. Daniel começou a perceber que ela sempre saía na última semana do mês, e isso começou a lhe deixar intrigado. Outra coisa que lhe deixava bastante intrigado, é que Carla nunca havia lhe mostrado fotos de sua mãe, e numa certa vez, algo lhe intrigou ainda mais.
  Carla  havia acabado de voltar da casa de sua mãe. Ela tomou um banho, e deitou-se ao lado do marido para dormir. E enquanto ela dormia, ele pôde notar em seu corpo alguns machucados como se fossem arranhões e outros pareciam ser cortes de faca. Ele também notou, ao acariciar-lhe as costas por baixo da blusa, que havia uma espécie de curativo perto de sua barriga. Carla acordou assustada, dando um tapa na cara do marido:
-- Você tá maluco?
Ela pergunta:
- Amor, calma! Eu... Estava notando que... Você está machucada? O que é isso na sua barriga? Curativos?
- É eu... Me machuquei, caí e me machuquei toda, e isso tá doendo, por isso te bati. Desculpa.
Ela o beija. Ele a retribui:
- Desculpa você.
E abraçados, eles dormem. Mas Daniel começou a perceber que a cada vez que sua esposa voltava da casa de sua mãe, sempre indo na última semana  do mês, ela voltava machucada. E foi numa certa vez que ele resolveu lhe questionar:
- Por que você sempre visita a sua mãe na última semana do mês? Você não pode ir em outras semanas?
Carla o olha de cara feia:
- Desconfiando de mim, Daniel?
- Não, mas... É um tanto estranho isso. E o mais estranho  são esses machucados em você, você sempre volta cada vez mais machucada a cada vez que você vai para a casa de sua mãe.
Carla faz cara triste, e com olhos marejados lhe diz:
- Não é fácil. Eu tenho que carregar a minha mãe, dar banho nela, e ela é muito pesada. Às vezes, eu me arrasto nas paredes e móveis só para proteger o corpo frágil dela, me entende?
- E quem é que cuida de sua mãe quando você não está por lá?
Carla fica em silêncio.
- Carla?
 Eu te fiz uma pergunta.
- Mas eu não quero responder suas perguntas!
Ela grita, saindo de perto dele. Daniel se calou a partir daquele dia. Ele nunca mais a questionou, e se culpou, se achando invasivo de mais. Deveria estar sendo muito difícil para ela, estar com a mãe doente.
Ele conversou sobre isso com sua mãe quando Carla estava fora, e sua mãe o olhou com um olhar sereno, e disse com uma voz calma e doce, do jeito que um filho precisava ouvir:
- meu filho... Eu te disse para ter cuidado com essa moça, desde o primeiro dia em que eu a vi, senti algo maligno nela. Você já reparou que a última semana do mês a lua está cheia?
Daniel riu:
- O quê? Mas o que que tem a ver a lua e a Carla sair sempre na última semana do mês?
Neuza suspirou.
- Filho, vamos fazer um seguinte? Quando que você entra de férias no trabalho?
Agora, na próxima semana. Por quê?
- Faça um teste com ela. Quando ela for pra casa da mãe dela, se ofereça pra ir com ela pra que você possa ajudá-la e veja qual será a reação dela.
Daniel fica pensativo:
- Uma vez eu perguntei a ela quem é que fica com a mãe dela quando ela não está por lá e ela ficou super brava. Eu me senti invasivo, e deixei isso pra lá.
- Não, não se sinta invasivo.
Neuza diz:
- Como quem não quer nada, se ofereça para ir junto pra que você possa conhecer a sua sogra e ajudá-la nos cuidados com ela, e veja a  reação dela, e comece a desconfiar se ela não gostar da ideia. segue o conselho de sua mãe, meu filho.
Daniel assim o fez. Ele logo entrou de férias, e junto com Carla, ele passeou, e uma semana antes dela ir para a casa de sua mãe cuidar dela, ele lhe disse durante o jantar:
- Eu estou de férias, Carlinha. Tenho mais duas semanas pela frente. Que tal eu ir contigo visitar a sua mãe? Assim, eu aproveito para conhecê-la.
Carla o olha com reprovação:
- Você parece que não confia em mim, Daniel!
- Não é isso, eu só queria conhecer a sua mãe. Já tem um ano que a gente namora, pouco tempo que moramos juntos e até agora eu não conheço a sua mãe.
- Minha mãe já não tem a sanidade mental muito boa, de nada vai adiantar você ir falar com ela, ela não vai te compreender!
Esbravejou a mulher. Daniel se calou, e decidiu que quando Carla saísse, ele a seguiria. Ele foi, naquele mesmo fim de semana, contar para a sua mãe sobre seu plano, e sua mãe ficou super apreensiva:
- Chame mais alguém pra ir com você, não vá sozinho!
- Acha mesmo que é necessário?
Ela balança a cabeça, mas Daniel desta vez, não seguiu os conselhos de sua mãe e resolveu ir sozinho. Ele não achava nada de mais em ir sozinho perseguir uma mulher à noite, a hora que ela costumava sair, sempre à noite, antes das sete.
Ele fingiu dormir enquanto Carla se arrumava. Ele a sentiu beijando antes de sair, e assim que ela saiu, ele foi atrás. Ele a seguiu por uma trilha de matos até um velho casarão, onde um homem lhe esperava. Daniel sentiu seu coração palpitar ao ver aquele homem segurar nas mãos de Carla. Ela estaria mesmo lhe traindo? Ele queria ver.
De mãos dadas, eles entraram no casarão. Daniel deu a volta por trás da casa e tentou observar melhor o que eles fariam lá dentro mas não dava para ver nada, estava tudo muito escuro.
Uma raiva começou a lhe invadir a alma ao imaginar os dois transando lá dentro, mas a sua raiva se transformou em pavor quando ele começou a ouvir gritos e gemidos de Carla juntamente ao som de correntes. Ela gritava muito. Daniel não pensou duas vezes e correu para a porta da frente, e chutou, derrubando a porta. O homem se assustou e olhou para ele lhe apontando arma:
- O que que está acontecendo aqui?
Perguntou Daniel:
- Você precisa sair daqui, é pro seu bem!
Daniel deu um soco na mão do homem fazendo-o largar a arma:
- Você não pode fazer isso, vá embora!
Gritou o homem, enquanto via Daniel descer as escadas que levava para um buraco  no chão. Carla estava lá dentro, amarrada e gritando. O homem veio por trás de Daniel e o impediu de desamarrá-la:
- Não faça isso!
Daniel deu um soco na orelha do homem fazendo-o cair no chão. Porém, quando ele virou-se para Carla, ele tomou um baita susto. A mulher estava sofrendo uma mutação Carla não estava totalmente amarrada, pois, Daniel não havia deixado o homem terminar o serviço, e com uma força descomunal, ela arrebentou a grossa corrente que amarrava suas mãos, e foi aí que Daniel  se arrependeu do que havia feito. Carla estava sofrendo uma mutação. Ela estava dobrando de tamanho. Suas pernas estavam dobrando para trás ficando no formato de um z enquanto pelos negros cresciam em seu corpo. Seus olhos azuis agora eram um vermelho vivo e seus dedos começaram a crescer, tornando-se grandes garras. Presas enormes começaram a crescer na boca dela, e seu rosto começou a tomar uma forma estranha. Um focinho longo, e uma cabeça de cão. Não era mais Carla. Era uma fera negra, que de quatro, era duas vezes maior do que um cavalo. Daniel virou-se e subiu as escadas ao ver a criatura morder a cabeça do homem no chão e rasgar sua barriga com suas garras. Daniel subiu às escadas correndo e pegou a arma do homem, mas ele não queria esperar aquela coisa subir, e ao mesmo tempo, ele não queria atirar nela. Ela era a mulher que ele amava apesar de ele agora ter descoberto seu terrível segredo. Não havia mãe doente coisa nenhuma, ela escondia um terrível segredo. Ela era um bicho.
  Daniel correu pela mata ouvindo aquela criatura vindo atrás dele, rosnando e respirando forte. Ele já nem sabia pra onde estava correndo, mas parecia que quanto mais ele corria, mais aquela criatura chegava perto dele. Ele podia sentir o bafo da criatura em suas costas. Foi quando ele ouviu um tiro. Cansado, Daniel caiu no chão, ouvindo a criatura uivar e gritar por dentro da mata. Ele ouviu passos se aproximando dele, e uma voz forte lhe disse:
- Ei rapaz, fique de pé, eu não vou te machucar, você só precisa sair daqui.
- Mas oo... O que que está acontecendo?
- meu nome é Pedro, eu sou irmão do Carlos que a essa hora já nem deve estar mais vivo, não é?
Daniel fica confuso. O homem estica a mão para ele e o ajuda a levantar:
- Você precisa sair daqui.
- Mas... O que que está acontecendo?
- Você é o Daniel Ribeiro?
Ele faz que sim.
- Esposo da Carla, né?
- O que é isso?
Daniel perguntou, em lágrimas:
- Ela vinha para cá porque nós amarrávamos ela. Ela não queria ferir ninguém, e nós concordamos. Você cometeu um grande erro, você, deveria ter atirado nela.
- Eu não consigo atirar nela, eu a amo muito!
- Se não atirar nela, ela vai te matar. Só eu e o Carlos sabíamos do seu segredo e mais ninguém podia saber. Ela matou muitos como você, que se apaixonaram por ela e acabaram por descobrir seu segredo.
- E por que ela não mata vocês?
 Vocês sabem do segredo dela?
- Mas nós juramos que não contaríamos a ninguém, e que não deixaríamos ninguém descobrir o que acontecia com ela. O Carlos te apontou a arma, não apontou?
Daniel lhe mostra a arma:
- Então. Muitos, ela matou. Outros fomos nós mesmos. Ela nunca quis matar ninguém, por isso ela pedia que nós a amarrassem por uma semana e que manteríamos em sigilo o segredo dela, matando quem quer que se aproximasse do lugar.
 Você ia morrer pelas mãos do meu irmão, e se não me ajudar a matar essa coisa, ela vai nos matar também.
Daniel chora:
- Você fez a merda, agora trate de consertar!
O homem puxa uma arma e aponta para Daniel:
- Ou tu me ajuda a pegar essa coisa, ou eu atiro em você e vou sozinho atrás dela! Nem que eu morra, mas eu vou...
Ele não consegue concluir. A criatura surge por trás e o joga no chão, mordendo-lhe no pescoço, fazendo o sangue esguichar em Daniel e para todos os lados. A criatura arrancava pedaços do homem ainda vivo, enquanto que com suas garras, abria a sua barriga e puxava os órgãos para fora, devorando-os enquanto o homem, aos poucos, parava de gritar. Daniel estava longe. Ele correu muito, ele só queria chegar em casa e não queria atirar naquele lobisomem, mesmo sabendo que agora  ela queria a sua cabeça.
  Depois de muito correr, Daniel acha a trilha de volta para casa, mas ele não vai para casa. Ele vai para a casa de sua mãe e bate desesperadamente na porta, e sua mãe abre, e fica desesperada ao vê-lo sujo de sangue:
- Daniééééeéél!
Ela grita, mas ele tapa a sua boca e lhe cochicha aos ouvidos:
- Calma, calma, esse sangue não é meu! A senhora precisa ouvir o que eu tenho a dizer, é um absurdo!
Ao longe, eles ouvem um uivo. O uivo era longo, grosso e bem rouco. Carla estava a caça de Daniel.
  Daniel se trancou no quarto com sua mãe e lhe contou toda a história, e sua mãe puxou a arma dele e disse:
- Se você não fizer, eu mesma farei! Eu sabia que havia algo malignho com essa menina! Você precisa matá-la, Daniel1 Ela não dará chance a você!
Heis que de repente, Daniel e sua mãe foram surpreendidos por um impacto na porta da frente. Neuza agarrou Daniel instintivamente:
- Daniel, você precisa me deixar atirar, a gente precisa acabar com...
A fala dela foi interrompida por mais um impacto na porta. O lobisomem estava tentando entrar na casa. Ele rosnava, uivava e unhava a porta, batia, fazia de tudo para tentar entrar.
- Ela não vai conseguir!
Disse Daniel:
- A gente fica aqui, espera o dia clarear e eu vou conversar com ela.
heis que de repente, eles ouvem gritos na rua. Eram gritos masculinos e Neuza os reconhece.
- meu deus, ela está matando o Beto, o nosso vizinho! Quantos mais vai precisar morrer, Daniel!
Daniel chora em desespero. Neuza pega a arma e num ato de coragem, sai do quarto e vai em direção à porta, mas Daniel a segura:
- Por favor mãe, não abre essa porta! É um bicho muito ágil, eu não quero que você morra!
O silêncio mais uma vez voltou a reinar. O vizinho já não gritava mais, e eles podiam ver sangue por baixo da porta. Em seguida, começaram a notar algo. A maçaneta estava girando lentamente. A criatura estava novamente, tentando forçar a porta. Daniel  recuou, e puxou a mãe. Neuza bem devagar, tirou a arma, apontou para a porta e atirou. A criatura deu um berro e começou a correr em volta da casa:
- Daniel, isso tem que parar!
De repente, eles ouvem o estilhaçar de vidros vindos do quarto. A criatura quebrou a janela do quarto e da sala, Neuza e Daniel podiam ver aquele ser peludo de pé, forçando as grades da janela e arrancá-las com facilidade. Tremendo de medo, Neuza deixa a arma cair no chão. O barulho deixou a criatura ainda mais furiosa, e como se fosse de papel, a criatura foi arrancando as grades e invadiu a casa pela janela do quarto. Aquele lobisomem sedento por sangue e morte foi para cima de Neuza, lhe dando uma patada jogando-a no chão. Daniel então não perdeu tempo. Pegou a arma e atirou três vezes contra aquela criatura, que caiu ao chão:
- Mãe!
Daniel gritou, indo para cima da mãe que estava caída, porém, bem. Daniel conseguiu atirar na criatura  antes de ela atacar sua mãe. Porém,, ao olharem de volta para a criatura morta, ela não era mais a criatura, mas sim, o corpo lindo e delicado daquela bela mulher, Carla. Daniel a pegou morta nos braços, e chorando, disse:
- me perdoe!
Sirenes puderam ser ouvidas ao longe:
- Daniel! Daniel!
Disse Neuza, tentando tirar o filho do transe que ele se encontrava. Ele estava chorando sobre o corpo ensanguentado da moça.
Em instantes, a casa estava cheia de polícia, e Daniel juntamente com sua mãe não sabiam explicar o que de fato havia acontecido. Lá fora, um homem com a barriga aberta e sem os órgãos. E dentro da casa, uma mulher com várias marcas de tiro. O que aquilo significava? Eles não sabiam explicar.
Na delegacia, o resto dos vizinhos foram testemunhar a favor de Neuza  e Daniel. Eles sabiam o que viram, só não saíram de casa com medo de também serem atacados pela criatura. Mas eles não podiam dizer lobisomem, não ia colar. Então, Neuza, depois de se recuperar do choque inicial, disse:
- Tinha um animal enorme tentando invadir a nossa casa. O vizinho que estava lá fora tentou atirar, mas foi morto pelo animal. Foram muitos tiros, o bicho invadiu a casa e nós só tentamos nos defender, e ela acabou sendo baleada sem querer.
na porta da casa, os policiais encontraram tufos de pelos de um animal, e arranhões profundos na porta. O caso foi encerrado, pois, nem os policiais conseguiam entender o que de fato havia acontecido.
Daniel e sua mãe se mudaram dali depois de um tempo. Neuza teve que fazer tratamentos psicológicos e dormia a base de remédios porque tinha pesadelos  com aquela criatura, mas aos poucos ela se recuperou:
- Eu amava a Carla.
Daniel dizia, olhando nos olhos de sua mãe:
- Mas o meu amor por você é maior do que qualquer coisa nessa vida.
Uma lágrima cai dos olhos de Neuza e eles se abraçam, felizes por estarem vivos.

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