A importância da tecnologia na vida de um estudante com deficiência visual

  Quando um deficiente visual passa por uma escola onde o uso do braille é frequente, a necessidade de recorrer à tecnologia é quase zero. Era zero quando a tecnologia não fazia parte com tanta intensidade da vida dos deficientes visuais. Mas agora, podemos ver a eficácia dos dispositivos androide, que possuem os leitores de tela como talkback ou voiceover, no caso dos iphones. Essa tecnologia proporciona os deficientes visuais a ter uma certa autonomia com os dispositivos, smartrphones e computadores, e por que não trazer essa tecnologia ao nosso favor no que se refere a estudos?
  Com uma tecnologia que deixa smartphones e computadores acessíveis como leitores de tela, torna-se mais fácil a acessibilidade no que se refere aos estudos. Quando um aluno sai de uma escola especializada e vai para uma escola regular onde não se tem um suporte adequado, é a hora que entra o uso da tecnologia ao nosso favor. Com os nossos celulares, podemos gravar as aulas e usa-las como métodos de estudo para as provas, seja no ensino fundamental, médio ou superior. O importante, é usar a tecnologia a favor de um acompanhamento mais acessível dos conteúdos ministrados em sala de aula.
   Um aluno cego desprovido de tecnologias pode vir a ter muitas dificuldades em sua vida escolar, quando este vai para uma escola que nunca recebeu algum aluno com esse tipo de deficiência. Por isso, é importante que desde à infância, a criança cega já comece a ter contato com computadores e celulares, conhecendo desde já, as ferramentas que poderão lhe ajudar em um futuro próximo.
  É importante também, que toda pessoa que toma a decisão de seguir o magistério, tome a consciência de que ele pode se deparar com um aluno cego em sala de aula, e que se este possui um gravador ou qualquer meio tecnológico que garante a acessibilidade a ele na compreensão dos conteúdos dados em sala de aula, que lhe seja permitido a utilização do mesmo.
    O objetivo aqui não é estinguir o uso do braille, mas sim, mostrar como a tecnologia, que agora se faz tão presente, pode auxiliar os deficientes visuais no âmbito escolar.
É um recurso amais para tornar o aprendizado mais acessível e fazer com que o aluno cego se sinta incluído e com vontade de estudar.

Thainá de Lima Costa