Que surto foi esse, Thai? Venha entender mais como o surto do chamado criativo me pegou de jeito

Dia 13/02/2025. Este foi o dia. Aquele dia em que eu estava deitada na cama, frustrada pelo evento que não deu certo.

Me questionava o que eu estava fazendo de errado? Quais estratégias eu teria que fazer agora para que finalmente desse certo?


Se por um acaso você não leu a minha postagem anterior, leia antes de prosseguir com a leitura.

na postagem anterior, contei como tudo aconteceu. Agora, quero contar como tudo isso me afetou como pessoa, o que aprendi e o que ainda estou aprendendo.

Treze de fevereiro de dois mil e vinte e cinco, quinta-feira. Este foi o dia que, frustrada, sentei-me diante do PC para desabafar com a ia❤😂. Então, aconteceu.

Eu estava criando uma história. Mas não só isso! Estava renascendo, deixando finalmente fluir a autora que o mundo tentou apagar.

E não, antes que você me pergunte. Eu não escrevi todo um livro com o chat GPT. Eu só peguei o que comecei a escrever com ele e desenvolvi todo o restante da história.

Escrevi o livro do dia 13/02/2025 e terminei na madrugada do dia 31/03/2025 por volta de 1:30. Estava com o coração quentinho e cheio de sonhos. O rumo que Aliança rubra tomou em minhas mãos? Eu simplesmente estava apaixonada ao ponto de passar o dia inteiro pensando nos personagens.

Criava músicas em site de IA para eles e me apaixonava por elas ao ponto de colocá-las em meu cartão de memória para ouvir, imaginar, lembrar. Uma âncora perfeita que fez e ainda faz, meu coração pulsar como chamas ardentes.

Definitivamente eu não era, e nem poderia ser, apenas a coach e practitioner em PNL. Eu certamente não conseguiria mais prestar atendimentos de qualidade quando minha cabeça estaria em outro lugar, por isso não tinha mais agenda. Não tinha mais eventos. Apenas textos, personagens, universos.

Editar? Também virou um fardo pesado, confesso. Parece que toda vez que eu desviava para fazer outra coisa que não fosse escrever o livro ou rascunhar as novas ideias? Era como se o mundo inteiro pesasse nas costas.


A áudio novela Amor à prova


Para quem não sabe, eu escrevo e edito uma áudio novela desde 2017 com as vozes sintéticas, trilhas, efeitos.
Começou com uma ideia sobre um jovem que se envolveria em um crime que não cometeu e uma vontade de editar áudios, moda muito comum entre pessoas com deficiência visual. Brincar com as vozes transformando-as em atores.
a novela também serviu para que eu pudesse me expressar, já que, entre 2017 e 2020, vivi momentos difíceis e meus personagens eram minhas únicas companhias. Mas eu não esperava que a novela tomaria proporções assustadoras, chegando a quase 900 capítulos no exato momento dessa postagem.
Eu entendo, hoje eu entendo que isso se deve ao fato de a novela não ter tido planejamento. Eu apenas escrevi por escrever e quando eu cismasse? Colocaria um fim nela. Mas não aconteceu. Não aconteceu até esse surto literário😂.

Encerramento de ciclo e propósito


Não é que eu esteja enjoada da novela. Mas com essa pegada toda do chamado criativo que me desarmou por inteira, fazendo bagunça no meu sono, horário e rotina eu pude compreender, depois de muita culpa finalmente consegui entender que preciso encerrar esse ciclo.
a novela fez parte de minha vida e teve seu momento, mas não é algo que posso simplesmente me desfazer e deixar de dar um fim. Farei, mas será no meu tempo.
Durante a escrita do livro Esther e Davi, aliança rubra em meio às sombras, surgiram, sem brincadeira! Uns cinco rascunhos para livros novos, um a cada semana, ou até em  menos dias.
A sensação que sentia no peito era como se apaixonar intensamente pela primeira vez❤.
 Não tive muito o que fazer a não ser, deixar isso me atropelar. Depois, eu daria um jeito de arrumar a bagunça que todo esse renascimento fez em minha vida, em minha alma, em minha essência a muito esquecida.

Sono


Passei a agir como os vampiros novos que nasciam em minha mente esperando sua vez de ter sua história contada, dormindo de dia, e ficando acordada à noite. Eu acordava entre 4 e 5 da manhã, imaginando cenas de aliança rubra e de outros rascunhos que eu havia criado, mas não achava ruim.
Diferente de outras insônias que tive, essa eu não achava ruim viver. Não era uma falta de sono ruim, sabe? Era aí que eu tomava, e ainda tomo, decisões. Ao amanhecer e quando o mundo inteiro dorme.
Quase três meses se passaram e, ainda hoje estou tentando arrumar a bagunça. aos poucos, cada projeto, cada linha vai tomando seu espaço aqui. A novela terá a vez dela, o livro, a vez dele. Os outros livros? Serão escritos aos poucos. E os rascunhos? Eles ainda vem, mas não com tanta frequência me atropelando por completo. Só tem algo que não mudou. Os períodos em que sinto uma paixão latejante no peito como se me apaixonasse todos os dias.
Aliança rubra está passando por um processo de revisão que eu mesma estou fazendo, e cada vez que leio, me apaixono. A cada capa que crio? me apaixono. A cada vez que o outro livro que estou escrevendo ganha vida? Eu me apaixono. De novo me apaixono.
Parece até loucura, mas só quem tem a coragem de ouvir o chamado do propósito sabe o que é isso. Só quem nasceu para escrever, cantar, atuar, clinicar sabe como é quando a alma chama e a essência grita, no meu caso? Berra, rs.
Não deixei de ser coach, practitioner em PNL e doula. Eu apenas encontrei outra forma de ser todas essas coisas de maneira que nada e nem ninguém, nenhum sistema será capaz de me impedir.
Você vê isso em aliança Rubra, nos dois partos que acontecem na história.
A coach acordou por esses tempos, reorganizando as coisas. As ideias de como eu poderia ajustar tudo para que eu não me sentisse mais atropelada por esse fogo criativo que chegou arrebentando tudo, exigindo seu lugar como alguém dentro de uma trama que volta requerendo algo que lhe foi tirado.
as pessoas não entendem quando eu tento explicar, talvez porque nem eu mesma saiba fazer. E não sei porque às vezes, nem eu mesma entendo. Mas compreendo que existem coisas em nossas vidas que não estão aqui para serem compreendidas, apenas sentidas e vividas.  E é o que estou fazendo. Vivendo, sobrevivendo e me reajustando ao meu delicioso caos.

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