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O segredo

Carla era uma mulher muito bonita, e foi por ela que Daniel se apaixonou. Ele conheceu ela em seu trabalho, começaram a conversar, até iniciarem um romance. Como todo início de namoro, o deles não foi diferente. Tudo era ótimo. Na cama, eles se davam super bem. Daniel ficava fascinado com o quão boa era aquela mulher na cama Era algo surreal. Um Prazer que nenhuma outra mulher já havia lhe dado. Estavam apaixonados.   Um pouco mais de um ano de relacionamento, resolveram morar juntos. No início, Carla relutou um pouco. Ela dizia a ele que gostava de morar sozinha, gostava de privacidade e nunca tinha se juntado com ninguém. Mas foi depois de muita insistência, que ela acabou aceitando ir morar com Daniel. Ele precisava dela todos os dias. Parecia viciado nela, no seu corpo, no seu cheiro, beijo, sexo. Nas primeiras semanas morando juntos, mil maravilhas. Daniel lhe apresentou a sua família todo animado, e Carla? Carla era uma moça cativante, tinha um sorriso delicado no rosto, seus...

Escolha fatal

O bolo estava cheirando a casa inteira. Clarice havia preparado uma surpresa para o seu esposo, pois, era aniversário dele. Ele era um executivo muito bem sucedido na vida, e ela era advogada, e juntos, eles tinham uma vida ótima financeiramente, e o relacionamento deles que já tinha dez anos de existência também parecia ótimo. Era aniversário de Cláudio, e Clarice havia preparado um bolo do jeito que ele gostava. Era só ele chegar do trabalho e ela, juntamente com seus familiares e amigos já estariam lhe esperando para bater parabéns e se deliciar daquela festinha apenas para os íntimos.   Quando já se aproximava a hora de ele chegar, ela chamou a mãe dele, a dona Marlene, o irmão Marcos, a mãe dela Tamires e Antenor, um vizinho grande amigo da família com a esposa grávida de seis meses.   Estavam todos na casa à espera de Cláudio. Porém, as horas foram passando e  nada de Cláudio chegar, então, Clarice teve uma ideia: - Gente, eu já liguei pra ele e nada dele atender es...

No leito

Os bips eram perturbadores. Angélica havia sofrido um grave acidente de carro enquanto ia para o trabalho e estava dias internada sem previsão de alta. Ela havia sofrido várias fraturas e havia perdido muito sangue.   Seu namorado Ricardo, homem com quem ela namorava a três anos e recentemente haviam ficado noivos, estava agora ali, ao lado dela segurando sua mão delicada e fraca. -- Angélica, eu estou aqui. Sou eu, o Ricardo. Você pode me ouvir? A moça suspirou e deu um leve gemido cansado:  Claro! Posso te sentir, te reconhecer. Só não faço ideia de quanto tempo estou aqui. Ela disse com voz fraca. -- três semanas. Você ficou em coma, perdeu muito sangue, e a notícia que você havia despertado foi uma alegria para nós, para todos nós. ele enxuga disfarçadamente uma lágrima. Ele não quer que sua noiva perceba toda sua apreensão. - Cadê a minha mãe? Meu pai? Eles não vem me ver? Ela pergunta. Ele congela. Seus pais haviam morrido no acidente e já tinham sido velados e sepultado...

O bebê

- Você está grávida. Disse a médica para Arielle: - Grávida? Como assim, Grávida? Eu não faço sexo a seis meses. Argumentou a moça. A doutora balança a cabeça confusa e diz: - Bem... Eu não sei. Só sei que você está grávida. Arielle saiu do consultório muito confusa. Ela havia terminado seu relacionamento  a uns seis meses, como seria possível o diagnóstico de gravidez? Depois de muito pensar, Arielle chegou a uma conclusão. Depois de solteira, ela passou a frequentar bailles, e poderia ser que ela tenha caído no boa noite Cinderela e alguém poderia ter abusado dela. Era a única explicação para o seu estranho diagnóstico de gravidez.   naquele mesmo dia, Arielle procurou uma clínica clandestina e realizou o aborto, arrancando de dentro de si aquele embrião de seis semanas. Porém, um mês se passou e nada de menstruação. Os enjjoos continuavam, e novamente, os testes de gravidez e exames de sangue davam positivo.   Mesmo assustada, Arielle resolveu não fazer mais nada, e de...

O Assassino do Tufo

"Mais uma vítima encontrada morta com um tufo de cabelo dentro da boca."   Era o que diziam as manchetes nos jornais. Fabiana e Cristina eram duas  irmãs adolescentes que adoravam frequentar baladas e não acreditava nessa história de um assassino que matava e colocava um tufo de cabelo na boca da vítima: - Estão vendo meninas? Vocês não vão mais sair, vocês não vão à baladas neste fim de semana! Dizia dona Iara, mãe das duas meninas, que já vivia preocupada com o pai das moças que trabalhava o dia inteiro como vigia, e sua preocupação era ainda maior quando ele era contratado para fazer plantão durante à noite.   A série de assassinatos aconteciam no intervalo de um mês, dois, o assassino era estrategista. Ele matava suas vítimas e depois demorava meses para aparecer, deixando a população esquecer-se dele para depois voltar a matar.   Tudo que a polícia sabia é que ele tinha diversas formas de matar suas vítimas. As vítimas poderia ser de todos os sexos. Ele matava a...

A fera na estrada deserta

  as contrações estavam cada vez mais fortes. Larissa estava com trinta e nove semanas e três dias de gestação quando o trabalho de parto começou. Era por volta das nove da noite quando ela começou a sentir contrações de trinta em trinta minutos, mas ela decidiu ficar em casa e esperar as contrações chegarem a dez ou a bolsa estourar, já que ela morava perto do hospital, mais ou menos uns vinte minutos de carro, ela não tinha com o que se preocupar.   Agora já é uma e quinze da manhã e já faz quinze minutos que a bolsa estourou, e suas contrações já estavam de oito em oito minutos. Ela acordou o marido que ela havia deixado dormir quando ele chegou por volta das dez do trabalho, e vendo que ele estava cansado, ela não havia lhe contado que ela havia entrado em trabalho de parto. Mas a hora chegou, e ela precisava ir ao hospital. Estava em trabalho de parto ativo, e o pequeno Brian já não tinha mais o líquido que o protegeu durante esses nove meses: - Por que você não me disse ...

O bater de asas

  Sara era uma jovem muito inteligente, bonita e muito corajosa. trabalhava até as onze da noite, e não tinha medo algum em pegar seu carro tarde da noite e voltar sozinha pelas  estradas escuras da cidade até sua casa a quase cinquenta quilômetros da empresa onde trabalhava.   Ela ligava o som do carro e cantava suas músicas favoritas enquanto dirigia, sentindo-se bem confortável e leve depois de um longo dia de trabalho. Ela não tinha medo de nada, era valente e andava armada pra caso alguém tentasse lhe fazer algum mal. Mas essa sua coragem diminuiria em uma certa noite.   Certa noite, Sara estava voltando tranquilamente para casa cantando suas músicas favoritas em seu carro. Porém, ela sentiu necessidade de ir ao banheiro, mas ela estava em uma estrada longa cercada de matos e não tinha como. Mas ela estava muito apertada, e como ela era uma pessoa prudente e não gostava de ultrapassar os limites de velocidade estabelecidos pelas placas, ela resolveu parar o carr...

As maiores paixões de minha vida

  Uma das maiores paixões de minha vida, mesmo quem me conhece pouco, sabe que uma delas e escrever, editar áudio novelas, montar histórias, escrever livros, contos, ou seja, criar é minha maior paixão. Mas existem outras que eu resolvi vim contar aqui para vocês. Minha paixão por filmes te terror O gênero terror sempre me foi muito atrativo. Isso desde criançça, desde quando minha mãe me comprava aqueles CDS de historinha e que contava um pouco da vida celvagem, e quando eu ouvia o som daqueles animais ferozes, eu sentia um medo misturado com uma coisa gostosa, de mistério, algo que eu nem sei explicar. Minha mãe também gosta de filmes de terror, e ela sempre comprava uns DVD's pra que a gente pudesse assistir filmes em casa.   Agora, depois de adulta, eu sou inscrita em vários canais de terror na internet. Eu ouço contos, relatos, e me fascino pelas histórias de lobisomens, principalmente aquelas onde o bicho ataca, invade casas, ou percegue alguém. Se arrancar pedaços...

O ato de escrever

  Escrever é muito mais que colocar várias palavras dentro de um contexto formando um livro. Escrever para mim, é muito mais do que ter um livro pronto. Escrever pra mim, é se apaixonar pelos personagens. Eu amo meus personagens e tenho raiva deles como se estes fossem reais. Eu escrevo com o coração, e não pelo simples fato de querer escrever.   Escrever foi um dom que me foi enviado por Deus, acredito que desde o ventre de minha mãe, e ele se manifestou aos meus dez anos de idade quando eu tive o meu primeiro computador, e descobri que nele eu poderia criar várias histórias.   Escrever não é pra quem quer, é pra quem gosta. Não adianta nada você querer escrever alguma coisa pelo simples fato de querer ter algo escrito, você precisa gostar.   O sentimento move a imaginação, assim como o dinheiro move o mundo. Tem que rolar a química entre você, e a escrita. O segredo é mais que gostar, o segredo é amar.

A importância da tecnologia na vida de um estudante com deficiência visual

  Quando um deficiente visual passa por uma escola onde o uso do braille é frequente, a necessidade de recorrer à tecnologia é quase zero. Era zero quando a tecnologia não fazia parte com tanta intensidade da vida dos deficientes visuais. Mas agora, podemos ver a eficácia dos dispositivos androide, que possuem os leitores de tela como talkback ou voiceover, no caso dos iphones. Essa tecnologia proporciona os deficientes visuais a ter uma certa autonomia com os dispositivos, smartrphones e computadores, e por que não trazer essa tecnologia ao nosso favor no que se refere a estudos?   Com uma tecnologia que deixa smartphones e computadores acessíveis como leitores de tela, torna-se mais fácil a acessibilidade no que se refere aos estudos. Quando um aluno sai de uma escola especializada e vai para uma escola regular onde não se tem um suporte adequado, é a hora que entra o uso da tecnologia ao nosso favor. Com os nossos celulares, podemos gravar as aulas e usa-las como métodos d...

Equivoco ou verdade?

  Desde os meus dez anos de idade quando ganhei meu primeiro computador, descobri o quanto eu gostava de criar. Estava aprendendo a criar textos no computador, a usar dosvox, um programa feito para o uso de pessoas com deficiência visual e foi a partir desse momento que eu descobri a minha maior paixão.   Mais tarde, descobri uma outra paixão. A paixão de fazer montagens. mas, o que seria montagens? Para nós, deficientes visuais, quando se fala em montagens não é uma montagem de fotos, vídeos ou algo do tipo. é montagens envolvendo áudios. Efeitos sonoros, falas misturadas com trilhas, e com isso é possível produzir uma espécie de radionovelas.   Graças a deus, foi nos dada a oportunidade de começar dentro do próprio dosvox a mexer com edições de áudio. Peguei as poucas vozes sintéticas que eu tinha e fiz uma montagem chamada: Avast, o defensor. Eu fiz essa montagem depois de sofrer uma maldade terrível de alguém que me mandou um vírus que removeu completame...

O dia em que Minha filha nasceu

Era para ser mais um dia comum para Eduardo, que acordava às quatro da manhã para ir trabalhar. Ele trabalhava como porteiro em uma loja e pegava às sete e ia até às quatro da tarde.   Aquele era para ser apenas mais um dia. O despertador tocou, Eduardo tomou um banho, se arrumou e saiu pelas madrugadas escuras onde só a sintonia dos grilos e os cachorros latindo ao longe podia ser ouvido àquelas horas. E o que era mais comum, os grilos e os cachorros, nada mais. Mas, naquela madrugada foi diferente para Eduardo. Lá estava ele, andando ouvindo a sintonia dos grilos e dos cachorros quando ele ouve um som diferente. Era um gemido. Um gemido de mulher. Ele ficou assustado e ao mesmo tempo sentiu medo, mas apesar do gelo na espinha ele parou e prestou mais atenção. Era um gemido ofegante de quem estava sofrendo. Eduardo, apesar de estar sentindo medo, ele era um homem corajoso e, se tratando de uma mulher, seu coração falava mais alto.   Então ele foi andando em direção àquele gem...