Opiniões e realidades vivenciadas pela Tatá
Ontem, o blog completou uma semana de vida. Eu até ia fazer uma
postagem de uma semaninha do blog, mas ontem estava um dia tão entediante que eu acabei por dormir a tarde depois do almoço, quando
acordei comecei a escrever minha série e me esqueci de postar algo no
blog. E como se já não bastasse tudo isso, ainda fiquei sem internet à
noite, na hora em que eu me lembrei de postar algo, então eu disse,
pronto, é pra eu não postar mesmo. Mas agora eu estou aqui, firme e
forte para postar sobre o que eu ainda não sei, mas vamos tentar
descobrir?
Bem, eu já falei aqui sobre perguntas frequentes feitas a um
deficiente visual, já falei sobre andar sozinho, já contei como eu
comecei a descobrir que eu gostava de escrever, já falei do Enem, sobre
o que mais eu poderia falar? Lembrando que, o quadro perguntas
frequentes será atualizado quando alguém mais me fizer, durante o meu
dia a dia, alguma pergunta interessante ou se alguém que tiver lido e
tiver alguma curiosidade resolver soltar a pergunta ou quiser que eu
fale sobre algo específico, é só deixar nos comentários que eu com
certeza trarei o tema e as perguntas já respondidas. Só não me peçam
para falar de política, pelo amor de deus, porque se tem uma coisa que
eu detesto é política, mas, eu acho que com tudo que anda acontecendo em
nosso país a gente acaba falando de política no nosso dia a dia.
Um outro motivo para eu não gostar de política é a confusão que isso
pode gerar. falar sobre política pode gerar confusões porque cada um tem
sua própria opinião relacionadas a isso, a aquilo, então, existem certos
assuntos que eu prefiro nem debater para não ferir defensores de certas
políticas. Porém, eu sou o tipo de pessoa que falo tudo que penso, acho e
sinto quando me pedem a minha opinião.
Atualmente eu não estou estudando. O meu colégio está em greve e
ocupado já faz quase um mês. Eu estudo no colégio Pedro II, que tem
greves a cada dois anos ou até menos. Vocês devem se perguntar, gente,
essa menina posta todos os dias no blog, posta direto, ela não faz nada
não? Calma, eu faço! Quando as aulas no Pedro II começam, eu costumo
dizer que eu não tenho vida. A pessoa estuda de segunda a sábado e,
durante a semana, ela entra às sete e sai quatro da tarde, duas e meia
da tarde e até, acreditem, seis horas da noite. Dia de sábado é o único dia em que
eu saio às onze e vinte porque eu mereço esse dia de descanso, não é?
Apesar de ir para a escola sábado ser um saco e bastante estressante,
mas, em vista da semana, sábado é meu dia de paz. Daí você me pergunta,
mas Thainá, qual é o seu turno? Eu respondo, manhã. Mas como para cego
tudo é mais difícil, eu preciso ficar a tarde nas aulas de apoio na sala
de recursos para ter as aulas que eu não tenho nas sala de aula. É
incrível, né? Saímos de uma escola totalmente adaptada, com todo
material, o IBC, que na turma tinha no máximo dezesseis alunos e vamos
para uma rede, também federal onde tem, bem ou mal, uma sala de recursos
para nos atender. Tá certo que, se não fosse aquela salinha lá, nem
sequer condições de estudar naquele colégio eu teria. Digo eu porque eu
vejo pelo meu ponto de vista, eu não posso falar por todo mundo, não é
mesmo? Mas, se ali, naquela salinha, é o lugar onde eu e alguns outros
colegas meus dizem que realmente aprendem, então porque as aulas não são
somente ali? Sabe o que é que eles respondem quando você se utiliza
desse tipo de pergunta? Respondem aquilo que eu odeio, que é assim: "Ah!
Mas vocês precisam se socializar! Vocês são do colégio, vocês precisam
interagir." meu deus. Se a coisa tá difícil e a gente fala que
precisamos de uma aula, escutamos assim: "Vocês não prestam a atenção na
aula não?" Agora vejam, somos desligados e anti-sociais dentro do
colégio. Eu posso com isso? Não tem como os cabelos não caírem numa
situação dessas, né gente? prestar a atenção na aula a gente presta,
pelo menos eu presto. Mas em aulas como matemática, por exemplo, o
professor olha para o quadro, desenha um quadrilátero lá e eu não sei de
nada, pra mim é como se o quadro tivesse em branco, e aí? Por que que
ninguém experimenta, então, vendar os olhos e sentar na minha mesa na
sala de aula e experimentar um pouco do que eu vivencio? Isso ninguém
quer, mas criticar, nossa, isso querem demais!
Depois que o colégio entrou de greve e eu já estou a quase um mês em
casa, meu cabelo parou de cair e o meu humor mudou um pouco. Tornei-me
uma pessoa mal humorada e infeliz. Tamanho é meu ódio quando dar seis e
meia da manhã e eu estou lá, sentadinha esperando os portões se abrirem.
Sabendo que eu vou ficar ali o dia inteiro naquele presídio é
estressante desde a hora em que eu entro. Kkkk.
Ocupações e greve:
Como se já não bastasse as coisas para o cego ser muito mais difíceis
dentro daquela escola, ainda resolveram ocupar. Em quase todo o Brasil,
os alunos resolveram, em pleno fim do ano, ocupar as escolas. meu
colégio foi ocupado e, uma semana depois, entrou de greve. Estávamos
perto da semana de provas e, o que foi que aconteceu? Paralisou tudo.
Acho que a galera não vê que ocupar as escolas vai prejudicar eles
mesmos. E se eles não pensam neles, vão pensar no cego que empaca o
caminho deles com a bengala enquanto ele só tenta se achar dentro da
escola? Não vai mesmo. Kkkk. Essa é a realidade que eu vivo. Claro que,
ninguém é obrigado a concordar comigo, mas a minha opinião é essa e não
tem lavagem cerebral que me faça pensar de outra maneira.
Com certeza, quando essas aulas voltarem, eu terei muito mais para
contar pra galera. Da minhas idas e vindas sozinha, do meu drama vivendo
como detenta em regime semiaberto, kkkkk. Só não falo mais neste post
porque o objetivo não é nunca difamar. Se eu já me sinto detenta lá no
colégio, Jesus, não quero me tornar detenta cometendo crimes virtuais,
porque é só o que falta agora, né, porque presa eu já estou, mas pelo
menos nesta prisão eu tive direito a férias, rsrs. Mas quando ela
voltar, sai de baixo!
Viram só? no início eu nem sabia o que iria postar. Jogando com as
palavras acabei por desenvolver um assunto que tornou o post enorme, mas
que eu acho que vale apena você ter chego até aqui.
Lembrando, mais uma vez, que o objetivo não é difamar, e sim, expor
opiniões e realidades. acho que você expor suas opiniões não é crime,
não é?
Em fim.
postagem de uma semaninha do blog, mas ontem estava um dia tão entediante que eu acabei por dormir a tarde depois do almoço, quando
acordei comecei a escrever minha série e me esqueci de postar algo no
blog. E como se já não bastasse tudo isso, ainda fiquei sem internet à
noite, na hora em que eu me lembrei de postar algo, então eu disse,
pronto, é pra eu não postar mesmo. Mas agora eu estou aqui, firme e
forte para postar sobre o que eu ainda não sei, mas vamos tentar
descobrir?
Bem, eu já falei aqui sobre perguntas frequentes feitas a um
deficiente visual, já falei sobre andar sozinho, já contei como eu
comecei a descobrir que eu gostava de escrever, já falei do Enem, sobre
o que mais eu poderia falar? Lembrando que, o quadro perguntas
frequentes será atualizado quando alguém mais me fizer, durante o meu
dia a dia, alguma pergunta interessante ou se alguém que tiver lido e
tiver alguma curiosidade resolver soltar a pergunta ou quiser que eu
fale sobre algo específico, é só deixar nos comentários que eu com
certeza trarei o tema e as perguntas já respondidas. Só não me peçam
para falar de política, pelo amor de deus, porque se tem uma coisa que
eu detesto é política, mas, eu acho que com tudo que anda acontecendo em
nosso país a gente acaba falando de política no nosso dia a dia.
Um outro motivo para eu não gostar de política é a confusão que isso
pode gerar. falar sobre política pode gerar confusões porque cada um tem
sua própria opinião relacionadas a isso, a aquilo, então, existem certos
assuntos que eu prefiro nem debater para não ferir defensores de certas
políticas. Porém, eu sou o tipo de pessoa que falo tudo que penso, acho e
sinto quando me pedem a minha opinião.
Atualmente eu não estou estudando. O meu colégio está em greve e
ocupado já faz quase um mês. Eu estudo no colégio Pedro II, que tem
greves a cada dois anos ou até menos. Vocês devem se perguntar, gente,
essa menina posta todos os dias no blog, posta direto, ela não faz nada
não? Calma, eu faço! Quando as aulas no Pedro II começam, eu costumo
dizer que eu não tenho vida. A pessoa estuda de segunda a sábado e,
durante a semana, ela entra às sete e sai quatro da tarde, duas e meia
da tarde e até, acreditem, seis horas da noite. Dia de sábado é o único dia em que
eu saio às onze e vinte porque eu mereço esse dia de descanso, não é?
Apesar de ir para a escola sábado ser um saco e bastante estressante,
mas, em vista da semana, sábado é meu dia de paz. Daí você me pergunta,
mas Thainá, qual é o seu turno? Eu respondo, manhã. Mas como para cego
tudo é mais difícil, eu preciso ficar a tarde nas aulas de apoio na sala
de recursos para ter as aulas que eu não tenho nas sala de aula. É
incrível, né? Saímos de uma escola totalmente adaptada, com todo
material, o IBC, que na turma tinha no máximo dezesseis alunos e vamos
para uma rede, também federal onde tem, bem ou mal, uma sala de recursos
para nos atender. Tá certo que, se não fosse aquela salinha lá, nem
sequer condições de estudar naquele colégio eu teria. Digo eu porque eu
vejo pelo meu ponto de vista, eu não posso falar por todo mundo, não é
mesmo? Mas, se ali, naquela salinha, é o lugar onde eu e alguns outros
colegas meus dizem que realmente aprendem, então porque as aulas não são
somente ali? Sabe o que é que eles respondem quando você se utiliza
desse tipo de pergunta? Respondem aquilo que eu odeio, que é assim: "Ah!
Mas vocês precisam se socializar! Vocês são do colégio, vocês precisam
interagir." meu deus. Se a coisa tá difícil e a gente fala que
precisamos de uma aula, escutamos assim: "Vocês não prestam a atenção na
aula não?" Agora vejam, somos desligados e anti-sociais dentro do
colégio. Eu posso com isso? Não tem como os cabelos não caírem numa
situação dessas, né gente? prestar a atenção na aula a gente presta,
pelo menos eu presto. Mas em aulas como matemática, por exemplo, o
professor olha para o quadro, desenha um quadrilátero lá e eu não sei de
nada, pra mim é como se o quadro tivesse em branco, e aí? Por que que
ninguém experimenta, então, vendar os olhos e sentar na minha mesa na
sala de aula e experimentar um pouco do que eu vivencio? Isso ninguém
quer, mas criticar, nossa, isso querem demais!
Depois que o colégio entrou de greve e eu já estou a quase um mês em
casa, meu cabelo parou de cair e o meu humor mudou um pouco. Tornei-me
uma pessoa mal humorada e infeliz. Tamanho é meu ódio quando dar seis e
meia da manhã e eu estou lá, sentadinha esperando os portões se abrirem.
Sabendo que eu vou ficar ali o dia inteiro naquele presídio é
estressante desde a hora em que eu entro. Kkkk.
Ocupações e greve:
Como se já não bastasse as coisas para o cego ser muito mais difíceis
dentro daquela escola, ainda resolveram ocupar. Em quase todo o Brasil,
os alunos resolveram, em pleno fim do ano, ocupar as escolas. meu
colégio foi ocupado e, uma semana depois, entrou de greve. Estávamos
perto da semana de provas e, o que foi que aconteceu? Paralisou tudo.
Acho que a galera não vê que ocupar as escolas vai prejudicar eles
mesmos. E se eles não pensam neles, vão pensar no cego que empaca o
caminho deles com a bengala enquanto ele só tenta se achar dentro da
escola? Não vai mesmo. Kkkk. Essa é a realidade que eu vivo. Claro que,
ninguém é obrigado a concordar comigo, mas a minha opinião é essa e não
tem lavagem cerebral que me faça pensar de outra maneira.
Com certeza, quando essas aulas voltarem, eu terei muito mais para
contar pra galera. Da minhas idas e vindas sozinha, do meu drama vivendo
como detenta em regime semiaberto, kkkkk. Só não falo mais neste post
porque o objetivo não é nunca difamar. Se eu já me sinto detenta lá no
colégio, Jesus, não quero me tornar detenta cometendo crimes virtuais,
porque é só o que falta agora, né, porque presa eu já estou, mas pelo
menos nesta prisão eu tive direito a férias, rsrs. Mas quando ela
voltar, sai de baixo!
Viram só? no início eu nem sabia o que iria postar. Jogando com as
palavras acabei por desenvolver um assunto que tornou o post enorme, mas
que eu acho que vale apena você ter chego até aqui.
Lembrando, mais uma vez, que o objetivo não é difamar, e sim, expor
opiniões e realidades. acho que você expor suas opiniões não é crime,
não é?
Em fim.
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