O Assassino do Tufo
"Mais uma vítima encontrada morta com um tufo de cabelo dentro da boca."
Era o que diziam as manchetes nos jornais. Fabiana e Cristina eram duas irmãs adolescentes que adoravam frequentar baladas e não acreditava nessa história de
um assassino que matava e colocava um tufo de cabelo na boca da vítima:
- Estão vendo meninas? Vocês não vão mais sair, vocês não vão à baladas neste fim de semana!
Dizia dona Iara, mãe das duas meninas, que já vivia preocupada com o pai das moças que trabalhava o dia inteiro como vigia, e sua preocupação era ainda maior quando
ele era contratado para fazer plantão durante à noite.
A série de assassinatos aconteciam no intervalo de um mês, dois, o assassino era estrategista. Ele matava suas vítimas e depois demorava meses para aparecer,
deixando a população esquecer-se dele para depois voltar a matar.
Tudo que a polícia sabia é que ele tinha diversas formas de matar suas vítimas. As vítimas poderia ser de todos os sexos. Ele matava a facadas, a tiros, e a mais
recente foi uma mulher, encontrada morta nas proximidades com um tufo de cabelo na boca. Sobre sua face, foi jogado ácido, e o assassino provavelmente a obrigou
engolir o conteúdo, que a derreteu por dentro. E toda vez que a polícia fazia DNA para tentar descobrir de quem eram os cabelos encontrados na boca das vítimas,
o resultado constava que o cabelo era da própria vítima.
Nada fora encontrado. Impressões digitais, nada. As vítimas simplesmente apareciam mortas em um longo espaço de tempo. As mulheres não eram estupradas, e de
nenhuma vítima, os pertences não eram roubados. Quem estava cometendo estes crimes, cometia por puro prazer de matar.
Longos seis meses se passaram, e as irmãs Fabiana e Cristina já haviam se esquecido das notícias e das recomendações de sua mãe, e estavam em uma baladinha à
noite.
Cristina estava do lado de fora da festa, atrás de um muro, aos beijos com um rapaz que ela já vinha ficando a um tempo. A rua estava deserta, e os dois estavam
aos beijos e trocando carícias íntimas. Cristina estava usando um vestido, ela já ia de vestido para as baladas para facilitar o trabalho, e o rapaz estava lá,
passando sua mão por baixo do vestido dela enquanto a beijava. Eles estavam de olhos fechados curtindo aquele momento, quando Cristina soltou um forte gemido, mas
não era um gemido comum Era um grito abafado pela garganta, e o rapaz sentiu que algo o molhou, e assustado, ele abriu os olhos, para ver um grande cabo de faca
cravado nas costas da menina:
- Meu deus, o... Que foi isso?
Ele perguntou assustado, enquanto via através de sua visão periférica alguém se mover agaxado por trás de si. Ele virou-se e viu um homem imcapuzado com uma enorme
faca na mão. Ele estava se aproximando dele de joelhos. Joel, que era como se chamava o homem, deu um chute no rosto do imcapusado e saiu correndo para dentro da
festa pedindo socorro.
O muro onde o casal estava prestes a transar agora estava cheio de gente, e Fabiana chorava olhando sua irmã caída no chão e morta. Evandro, que era amigo de
Joel, retirou algo da boca da menina:
- vejam isso! É um tufo de cabelo! O assassino do tufo voltou!
A polícia fora acionada mais uma vez, mas nada fora encontrado. A faca deixada nas costas da menina não tinham impressões digitais, o assassino parecia matar
usando luvas.
Como todos os casos, o caso Cristina também fora encerrado.
Porém, a volta do assassino foi diferente dessa vez. Depois de enterrar Cristina, estavam pai, mãe, Fabiana que agora era a única filha do casal, Joel e Evandro
na casa onde Cristina morava com sua família quando viram um papel deslizar levemente pela caixa de correspondência. Flávio, que era como se chamava o pai das meninas,
foi pegar o papel deixado na caixa de correio, e nele estava escrito:
"Eu não costumo deixar vítimas. Eu não paro enquanto não faço o serviço completo."
O bilhete espalhou medo e tensão naquela família.
O assassino do tufo não ia parar.
Dois dias depois, todos estavam tentando retomar suas vidas. Dona Iara estava fazendo tratamento psicológico e o marido dela teve de voltar ao trabalho. Joel
sumiu da cidade com a família e Evandro estava namorando com Fabiana.
Evandro era um cara super bacana, que estava conseguindo ajudar aquela moçça a superar a morte da irmã, e tudo parecia estar super calmo, mas, só parecia.
Certa noite, Flávio, esposo de Iara chegou em casa e estranhou ao ver, enquanto estassionava o carro, sua filha olhando da janela do quarto. Ela não costumava
ficar na janela à noite, mas ele até que ficou feliz. Ela deveria estar preocupada com este assassino maluco que estava matando sem dó. Ele deu um leve aceno, mas
ela não teve reação. Ele não se preocupou com isso e saiu do carro, estava cansado e estava doido por um banho.
Ao abrir a porta de casa, ele notou que a casa estava toda escura, e um odor metálico tomava conta:
- Iara! Fabiana!
Ele chamou, mas não obteve respostas. Segurou nas paredes ao escorregar em algo no chão, mas ele não se preocupou em saber o que era. Ele foi para seu quarto e
viu sua esposa dormindo tranquilamente de bruços e a cutucou:
- Iara? Iara, você dormindo a essa hora?
Ele dizia, mas ele não obteve respostas. Ele então, acendeu a luz do quarto e ficou horrorizado com o que viu. Os lençóis brancos estavam pintados de vermelho.
Havia sangue pelo chão e pelas paredes, e Flávio teve que segurar para não vomitar.
Ele virou sua esposa e quase desmaiou com o que viu. A mulher estava com o abdome aberto com os órgãos à mostra, e dentro de sua boca o que que tinha? Um tufo
de cabelo.
O homem teve um surto e começou a quebrar todo o quarto enquanto gritava:
- Esse assassino foi longe de mais! Longe de mais!
Esse surto durou uns 3 minutos até ele se lembrar do rosto de sua filha lhe olhando da janela do quarto e ele tratou de correr para lá. Ao chegar no quarto de sua
filha correndo, ele escorregou e caiu sentado em algo molhado e se levantou para acender a luz, para se deparar com um quarto mergulhado em sangue, e bem na janela
estava a cabeça de sua filha, com boa parte dos cabelos cortados e o tufo estava em sua boca. Ele estava em choque, e chorar era tudo que ele conseguia. Foi quando
ele começou a ouvir um som familiar de passos e decidiu ficar quieto. Ele se escondeu no primeiro lugar que encontrou, que foi embaixo da cama. Ele quase teve um
treco quando viu o corpo sem a cabeça de sua filha jogado embaixo da cama, mas ele precisava se esconder. Ele estava determinado a lhe dar com o que der e vier.
Se enfiou embaixo da cama com o cadáver sem a cabeça de sua filha e esperou.
Os passos estavam agora dentro do quarto. Flávio pôde ver um par de botas pretas andando para lá e para cá. O possível assassino andou por todo o quarto, e Flávio
sentiu um frio na espinha quando ele viu a luz do quarto se apagar, e o quarto ficou em um silêncio perturbador e uma escuridão absoluta.
Cinco longos minutos se passaram, e nada de barulho. Dez, vinte, e nada de barulho. Flávio começou a sentir sono e acabou por adormecer. Acordou com dezenas de
policiais em sua casa, sirenes altas e vozes fortes que diziam:
- Como o senhor explica toda essa bagunçça, hein?
Dizia o policial forte que colocava vioentamente suas mãos para trás e o algemava:
- Nã... Não fui eu, eu juro que não fui eu!
Flávio ficou um mês preso, mas foi solto por falta de provas. O assassino parou de perturbar pos uns dois meses. Flávio virou um alcoólatra, e era sempre Evandro
que o levava para casa quando ele mal conseguia andar por causa da bebida. Foi aí, que tudo começou novamente. Todo o pesadelo havia voltado.
Evandro e mais um amigo chamado Romero estavam levando Flávio bêbado para casa quando Romero sentiu uma pancada forte nas costas. Eles não deram importância pensando
ser algum pivete e continuaram carregando o pobre homem bêbado para casa. Porém, no meio do caminho, Romero para e começa a falar:
- Minha mãe! Oh deus, minha mãe! Minha mãe!
Bem na frente da casa de Flávio estava uma mulher morta com um tufo de cabelo na boca:
- Puta merda!
Disse Evandro:
- O filho da puta voltou!
- Voltou, e agora ele matou a minha mãe e jogou ela morta aqui na porta do Flávio! E agora Evandro?
- Isso vai ter que parar hoje!
Disse Evandro, colocando o bêbado nos ombros e levando para dentro de casa. Flávio estava começando a acordar e queria entender o que estava acontecendo:
- Flávio, hoje nós vamos pegar o vagabundo que está fazendo isso, hoje, a mãe do Romero foi a vítima, e se não tomarmos cuidado, as próximas vítimas seremos nós!
- O filho da puta já deve ter fugido!
Disse Romero, sentando no sofá desapontado. É quando acaba a energia elétrica e tudo fica em completa escuridão.
- Merda!
Exclamou Evandro:
- Vamos morrer!
Disse Romero:
- Não vamos.
Disse Evandro, tirando do bolso o seu celular e ligando a lanterna.
- Romero, precisamos pensar. Esse maldito gosta de matar no escuro.
Todas as vítimas que ele atacou foram em lugar deserto e escuro, certo?
E quando ele matou a família do Flávio, ele...
- A minha casa estava toda apagada...
Flávio disse, ainda embriagado.
- Ele gosta de matar no escuro, então, a gente faz isso. Acendemos a
lanterna do celular e pronto, ele não vai nos matar.
Romero tira o celular do bolso e também acende a lanterna. Flávio estava
começando a recobrar a consciência, apesar de ainda estar bastante
bêbado.
- Alguém tem um pedaço de pau aí?
Perguntou Flávio:
- Pau?
Perguntou Romero e Evandro surpresos:
- Sim. Eu já não tenho mais nada a perder. Eu perdi minha mulher e
filhas, e eu agora arriscaria a minha vida para meter as mãos nesse
vagabundo e fazê-lo parar.
- Você tem algum plano, Flávio?
Perguntou Romero. Nessa hora, alguém bateu na porta:
- Quem é?
Perguntou Evandro, mas a resposta foi o silêncio.
- Aaah eu não acredito que seja o infeliz! Esse cara só pode estar
brincando, ele não tem medo da morte não?
Esbravejou Romero. Heis que de repente, Flávio se levanta do chão ainda
cambaleando, e sem dizer nada ele vai até a cozinha. Evandro o segue,
enquanto eles ouviam as batidas mais frenéticas no portão. Flávio pega
uma faca e vai em direção ao portão:
- O que você vai fazer?
Evandro perguntou assustado, mais o homem não parou. Porém, assim que
Flávio abriu a porta, foi esfaqueado por várias vezes na barriga e no
pescoço, caindo morto logo em seguida. Evandro não perdeu tempo e correu
para cima do homem, chutando-o entre as pernas e arrancando a faca de
suas mãos. Romero apareceu em seguida com uma barra de ferro na mão e
dando vários golpes na cabeça do assassino, que desmaiou. Foi nessa
hora, que Romero ligou para a polícia. Enquanto as viaturas não
chegavam, Evandro e Romero olhavam o estranho homem. Ele usava um
sobreturo preto e uma túnica preta cobrindo todo o seu rosto. Ele usava
luvas e uma bota bastante pesada que fazia barulhos quando ele andava.
- O Flávio me dizia que quando ele se escondeu embaixo da cama, ele
ouviu esses malditos sons de botas andando pela casa. Finalmente,
pegamos o assassino. Cadeia é muito pouco para ele.
Disse Evandro, chorando a morte do amigo.
Quando a polícia chegou, foram todos parar na delegacia. Romero,
Evandro e o assassino. O nome dele? Vitório Gois. Vitório confessou ser
o assassino do tufo sem nenhum arrependimento, e ainda disse:
- Eu ainda volto para continuar com a minha sina.
E deu uma risada sarcástica enquanto era levado para a cadeia.
Dois anos se passaram sem assassinatos. Evandro e Romero estavam agora
estudando na mesma faculdade e estavam namorando, e felizes, sentindo-se
verdadeiros heróis, embora eles acreditassem que a cadeia não seria o
melhor caminho para o assassino do tufo, mas, eles estavam aliviados.
Ele estava preso em segurança máxima, e todos acreditavam que ele jamais
sairia de lá.
Mas foi em uma certa noite que Evandro estava deitado com sua
namorada. Ela já estava dormindo e a TV estava ligada bem baixinho,
programada para desligar em meia ora. Foi quando algo fez os pelos do
corpo de Evandro se arrepiarem. Ele estava ouvindo alguém andando
próximo a jjanela de seu quarto, e o caminhar eram de botas pesadas. Ele
então, lembrou-se das botas do assassino. Foi quando a programação foi
cortada, e entrou uma reportagem de urgência:
"A população sofre perigo! O assassino do tufo está solto novamente. Ele
conseguiu fugir do presídio onde ele estava sendo mantido em segurana
máxima depois de matar os seguranças e colocar em suas bocas, tufos de
cabelo. A polícia pede para que evitem as luzes apagadas e evitem andar
nas estradas à noite, porque o assassino do tufo está às soltas!!
Tuc... Tuc... Tuc... O barulho do bandar de botas continuava lá fora, e
Evandro não tinha dúvidas! O assassino do tufo voltou para terminar o
serviço!
O que aconteceu? Não se sabe. Onde o assassino está? Também não se sabe.
Só se sabe que o medo está espalhado em todo o lugar, e tudo que temos,
é um aviso. Se você ouvir um andar de botas em volta de sua casa,
mantenha-se de luzes apagada e não façça qualquer ruído. E se esse andar
de botas estiverem dentro de sua casa, corra. O assassino do tufo está
às soltas, e pode estar espreitando você.
Era o que diziam as manchetes nos jornais. Fabiana e Cristina eram duas irmãs adolescentes que adoravam frequentar baladas e não acreditava nessa história de
um assassino que matava e colocava um tufo de cabelo na boca da vítima:
- Estão vendo meninas? Vocês não vão mais sair, vocês não vão à baladas neste fim de semana!
Dizia dona Iara, mãe das duas meninas, que já vivia preocupada com o pai das moças que trabalhava o dia inteiro como vigia, e sua preocupação era ainda maior quando
ele era contratado para fazer plantão durante à noite.
A série de assassinatos aconteciam no intervalo de um mês, dois, o assassino era estrategista. Ele matava suas vítimas e depois demorava meses para aparecer,
deixando a população esquecer-se dele para depois voltar a matar.
Tudo que a polícia sabia é que ele tinha diversas formas de matar suas vítimas. As vítimas poderia ser de todos os sexos. Ele matava a facadas, a tiros, e a mais
recente foi uma mulher, encontrada morta nas proximidades com um tufo de cabelo na boca. Sobre sua face, foi jogado ácido, e o assassino provavelmente a obrigou
engolir o conteúdo, que a derreteu por dentro. E toda vez que a polícia fazia DNA para tentar descobrir de quem eram os cabelos encontrados na boca das vítimas,
o resultado constava que o cabelo era da própria vítima.
Nada fora encontrado. Impressões digitais, nada. As vítimas simplesmente apareciam mortas em um longo espaço de tempo. As mulheres não eram estupradas, e de
nenhuma vítima, os pertences não eram roubados. Quem estava cometendo estes crimes, cometia por puro prazer de matar.
Longos seis meses se passaram, e as irmãs Fabiana e Cristina já haviam se esquecido das notícias e das recomendações de sua mãe, e estavam em uma baladinha à
noite.
Cristina estava do lado de fora da festa, atrás de um muro, aos beijos com um rapaz que ela já vinha ficando a um tempo. A rua estava deserta, e os dois estavam
aos beijos e trocando carícias íntimas. Cristina estava usando um vestido, ela já ia de vestido para as baladas para facilitar o trabalho, e o rapaz estava lá,
passando sua mão por baixo do vestido dela enquanto a beijava. Eles estavam de olhos fechados curtindo aquele momento, quando Cristina soltou um forte gemido, mas
não era um gemido comum Era um grito abafado pela garganta, e o rapaz sentiu que algo o molhou, e assustado, ele abriu os olhos, para ver um grande cabo de faca
cravado nas costas da menina:
- Meu deus, o... Que foi isso?
Ele perguntou assustado, enquanto via através de sua visão periférica alguém se mover agaxado por trás de si. Ele virou-se e viu um homem imcapuzado com uma enorme
faca na mão. Ele estava se aproximando dele de joelhos. Joel, que era como se chamava o homem, deu um chute no rosto do imcapusado e saiu correndo para dentro da
festa pedindo socorro.
O muro onde o casal estava prestes a transar agora estava cheio de gente, e Fabiana chorava olhando sua irmã caída no chão e morta. Evandro, que era amigo de
Joel, retirou algo da boca da menina:
- vejam isso! É um tufo de cabelo! O assassino do tufo voltou!
A polícia fora acionada mais uma vez, mas nada fora encontrado. A faca deixada nas costas da menina não tinham impressões digitais, o assassino parecia matar
usando luvas.
Como todos os casos, o caso Cristina também fora encerrado.
Porém, a volta do assassino foi diferente dessa vez. Depois de enterrar Cristina, estavam pai, mãe, Fabiana que agora era a única filha do casal, Joel e Evandro
na casa onde Cristina morava com sua família quando viram um papel deslizar levemente pela caixa de correspondência. Flávio, que era como se chamava o pai das meninas,
foi pegar o papel deixado na caixa de correio, e nele estava escrito:
"Eu não costumo deixar vítimas. Eu não paro enquanto não faço o serviço completo."
O bilhete espalhou medo e tensão naquela família.
O assassino do tufo não ia parar.
Dois dias depois, todos estavam tentando retomar suas vidas. Dona Iara estava fazendo tratamento psicológico e o marido dela teve de voltar ao trabalho. Joel
sumiu da cidade com a família e Evandro estava namorando com Fabiana.
Evandro era um cara super bacana, que estava conseguindo ajudar aquela moçça a superar a morte da irmã, e tudo parecia estar super calmo, mas, só parecia.
Certa noite, Flávio, esposo de Iara chegou em casa e estranhou ao ver, enquanto estassionava o carro, sua filha olhando da janela do quarto. Ela não costumava
ficar na janela à noite, mas ele até que ficou feliz. Ela deveria estar preocupada com este assassino maluco que estava matando sem dó. Ele deu um leve aceno, mas
ela não teve reação. Ele não se preocupou com isso e saiu do carro, estava cansado e estava doido por um banho.
Ao abrir a porta de casa, ele notou que a casa estava toda escura, e um odor metálico tomava conta:
- Iara! Fabiana!
Ele chamou, mas não obteve respostas. Segurou nas paredes ao escorregar em algo no chão, mas ele não se preocupou em saber o que era. Ele foi para seu quarto e
viu sua esposa dormindo tranquilamente de bruços e a cutucou:
- Iara? Iara, você dormindo a essa hora?
Ele dizia, mas ele não obteve respostas. Ele então, acendeu a luz do quarto e ficou horrorizado com o que viu. Os lençóis brancos estavam pintados de vermelho.
Havia sangue pelo chão e pelas paredes, e Flávio teve que segurar para não vomitar.
Ele virou sua esposa e quase desmaiou com o que viu. A mulher estava com o abdome aberto com os órgãos à mostra, e dentro de sua boca o que que tinha? Um tufo
de cabelo.
O homem teve um surto e começou a quebrar todo o quarto enquanto gritava:
- Esse assassino foi longe de mais! Longe de mais!
Esse surto durou uns 3 minutos até ele se lembrar do rosto de sua filha lhe olhando da janela do quarto e ele tratou de correr para lá. Ao chegar no quarto de sua
filha correndo, ele escorregou e caiu sentado em algo molhado e se levantou para acender a luz, para se deparar com um quarto mergulhado em sangue, e bem na janela
estava a cabeça de sua filha, com boa parte dos cabelos cortados e o tufo estava em sua boca. Ele estava em choque, e chorar era tudo que ele conseguia. Foi quando
ele começou a ouvir um som familiar de passos e decidiu ficar quieto. Ele se escondeu no primeiro lugar que encontrou, que foi embaixo da cama. Ele quase teve um
treco quando viu o corpo sem a cabeça de sua filha jogado embaixo da cama, mas ele precisava se esconder. Ele estava determinado a lhe dar com o que der e vier.
Se enfiou embaixo da cama com o cadáver sem a cabeça de sua filha e esperou.
Os passos estavam agora dentro do quarto. Flávio pôde ver um par de botas pretas andando para lá e para cá. O possível assassino andou por todo o quarto, e Flávio
sentiu um frio na espinha quando ele viu a luz do quarto se apagar, e o quarto ficou em um silêncio perturbador e uma escuridão absoluta.
Cinco longos minutos se passaram, e nada de barulho. Dez, vinte, e nada de barulho. Flávio começou a sentir sono e acabou por adormecer. Acordou com dezenas de
policiais em sua casa, sirenes altas e vozes fortes que diziam:
- Como o senhor explica toda essa bagunçça, hein?
Dizia o policial forte que colocava vioentamente suas mãos para trás e o algemava:
- Nã... Não fui eu, eu juro que não fui eu!
Flávio ficou um mês preso, mas foi solto por falta de provas. O assassino parou de perturbar pos uns dois meses. Flávio virou um alcoólatra, e era sempre Evandro
que o levava para casa quando ele mal conseguia andar por causa da bebida. Foi aí, que tudo começou novamente. Todo o pesadelo havia voltado.
Evandro e mais um amigo chamado Romero estavam levando Flávio bêbado para casa quando Romero sentiu uma pancada forte nas costas. Eles não deram importância pensando
ser algum pivete e continuaram carregando o pobre homem bêbado para casa. Porém, no meio do caminho, Romero para e começa a falar:
- Minha mãe! Oh deus, minha mãe! Minha mãe!
Bem na frente da casa de Flávio estava uma mulher morta com um tufo de cabelo na boca:
- Puta merda!
Disse Evandro:
- O filho da puta voltou!
- Voltou, e agora ele matou a minha mãe e jogou ela morta aqui na porta do Flávio! E agora Evandro?
- Isso vai ter que parar hoje!
Disse Evandro, colocando o bêbado nos ombros e levando para dentro de casa. Flávio estava começando a acordar e queria entender o que estava acontecendo:
- Flávio, hoje nós vamos pegar o vagabundo que está fazendo isso, hoje, a mãe do Romero foi a vítima, e se não tomarmos cuidado, as próximas vítimas seremos nós!
- O filho da puta já deve ter fugido!
Disse Romero, sentando no sofá desapontado. É quando acaba a energia elétrica e tudo fica em completa escuridão.
- Merda!
Exclamou Evandro:
- Vamos morrer!
Disse Romero:
- Não vamos.
Disse Evandro, tirando do bolso o seu celular e ligando a lanterna.
- Romero, precisamos pensar. Esse maldito gosta de matar no escuro.
Todas as vítimas que ele atacou foram em lugar deserto e escuro, certo?
E quando ele matou a família do Flávio, ele...
- A minha casa estava toda apagada...
Flávio disse, ainda embriagado.
- Ele gosta de matar no escuro, então, a gente faz isso. Acendemos a
lanterna do celular e pronto, ele não vai nos matar.
Romero tira o celular do bolso e também acende a lanterna. Flávio estava
começando a recobrar a consciência, apesar de ainda estar bastante
bêbado.
- Alguém tem um pedaço de pau aí?
Perguntou Flávio:
- Pau?
Perguntou Romero e Evandro surpresos:
- Sim. Eu já não tenho mais nada a perder. Eu perdi minha mulher e
filhas, e eu agora arriscaria a minha vida para meter as mãos nesse
vagabundo e fazê-lo parar.
- Você tem algum plano, Flávio?
Perguntou Romero. Nessa hora, alguém bateu na porta:
- Quem é?
Perguntou Evandro, mas a resposta foi o silêncio.
- Aaah eu não acredito que seja o infeliz! Esse cara só pode estar
brincando, ele não tem medo da morte não?
Esbravejou Romero. Heis que de repente, Flávio se levanta do chão ainda
cambaleando, e sem dizer nada ele vai até a cozinha. Evandro o segue,
enquanto eles ouviam as batidas mais frenéticas no portão. Flávio pega
uma faca e vai em direção ao portão:
- O que você vai fazer?
Evandro perguntou assustado, mais o homem não parou. Porém, assim que
Flávio abriu a porta, foi esfaqueado por várias vezes na barriga e no
pescoço, caindo morto logo em seguida. Evandro não perdeu tempo e correu
para cima do homem, chutando-o entre as pernas e arrancando a faca de
suas mãos. Romero apareceu em seguida com uma barra de ferro na mão e
dando vários golpes na cabeça do assassino, que desmaiou. Foi nessa
hora, que Romero ligou para a polícia. Enquanto as viaturas não
chegavam, Evandro e Romero olhavam o estranho homem. Ele usava um
sobreturo preto e uma túnica preta cobrindo todo o seu rosto. Ele usava
luvas e uma bota bastante pesada que fazia barulhos quando ele andava.
- O Flávio me dizia que quando ele se escondeu embaixo da cama, ele
ouviu esses malditos sons de botas andando pela casa. Finalmente,
pegamos o assassino. Cadeia é muito pouco para ele.
Disse Evandro, chorando a morte do amigo.
Quando a polícia chegou, foram todos parar na delegacia. Romero,
Evandro e o assassino. O nome dele? Vitório Gois. Vitório confessou ser
o assassino do tufo sem nenhum arrependimento, e ainda disse:
- Eu ainda volto para continuar com a minha sina.
E deu uma risada sarcástica enquanto era levado para a cadeia.
Dois anos se passaram sem assassinatos. Evandro e Romero estavam agora
estudando na mesma faculdade e estavam namorando, e felizes, sentindo-se
verdadeiros heróis, embora eles acreditassem que a cadeia não seria o
melhor caminho para o assassino do tufo, mas, eles estavam aliviados.
Ele estava preso em segurança máxima, e todos acreditavam que ele jamais
sairia de lá.
Mas foi em uma certa noite que Evandro estava deitado com sua
namorada. Ela já estava dormindo e a TV estava ligada bem baixinho,
programada para desligar em meia ora. Foi quando algo fez os pelos do
corpo de Evandro se arrepiarem. Ele estava ouvindo alguém andando
próximo a jjanela de seu quarto, e o caminhar eram de botas pesadas. Ele
então, lembrou-se das botas do assassino. Foi quando a programação foi
cortada, e entrou uma reportagem de urgência:
"A população sofre perigo! O assassino do tufo está solto novamente. Ele
conseguiu fugir do presídio onde ele estava sendo mantido em segurana
máxima depois de matar os seguranças e colocar em suas bocas, tufos de
cabelo. A polícia pede para que evitem as luzes apagadas e evitem andar
nas estradas à noite, porque o assassino do tufo está às soltas!!
Tuc... Tuc... Tuc... O barulho do bandar de botas continuava lá fora, e
Evandro não tinha dúvidas! O assassino do tufo voltou para terminar o
serviço!
O que aconteceu? Não se sabe. Onde o assassino está? Também não se sabe.
Só se sabe que o medo está espalhado em todo o lugar, e tudo que temos,
é um aviso. Se você ouvir um andar de botas em volta de sua casa,
mantenha-se de luzes apagada e não façça qualquer ruído. E se esse andar
de botas estiverem dentro de sua casa, corra. O assassino do tufo está
às soltas, e pode estar espreitando você.
Nossa achei 10 esse texto taina, parabéns deu até um medinho aqui só fiquei bastante curioso com o final, aaaa que curiosidade kkkkk.
ResponderExcluirparabéns você é 10 nos seus textos, vou até compartilhar.